Repórter da comunicação do governo é premiado em duas categorias no Festival de Roteiro da Amazônia

O repórter da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Miguel França, foi um dos grandes destaques do Festival de Roteiro Audiovisual da Amazônia (Fera), realizado entre os dias 12 e 14, em Belém. Participando pela primeira vez do evento, o jornalista foi premiado em duas categorias: Melhor Pitching de Curta Documentário e Melhor Argumento de Curta Documentário, reconhecimento que evidencia o talento e a força da produção audiovisual desenvolvida na Região Norte.

“Sou extremamente grato à cineasta Ana Vidigal e a todos da produtora Duda Filmes, além de todos meus familiares e amigos que sempre me apoiaram. Obrigado a todos que sempre acreditaram em mim”, agradeceu Miguel França. Foto: cedida

O Fera reuniu roteiristas de todos os estados do Norte com o objetivo de fortalecer o mercado regional e incentivar produções que retratam a Amazônia em sua diversidade cultural, social e ambiental. A edição inédita em Belém contou com atividades no Museu da Imagem e do Som, no Centro Cultural Palacete Faciola e na Casa da Linguagem, além de uma programação híbrida com oficinas, mentorias e laboratórios de criação gratuitos.

Miguel França destacou a emoção ao ser selecionado e premiado no festival. “Foi surpreendente ser selecionado para o festival. Havia uma parte de mim que não acreditava nessa possibilidade. Quando o resultado saiu, chorei todo o caminho para casa”, relatou. Segundo ele, o festival foi dividido entre online e presencial, o que contribuiu diretamente para o amadurecimento do projeto apresentado.

Durante o processo, o repórter participou de encontros virtuais com outros escritores e cineastas e o contato presencial em Belém possibilitou o aprofundamento dos argumentos e o fortalecimento dos laços profissionais. “O cinema é uma arte coletiva, e o Fera foi o promotor dessas relações, especialmente entre os profissionais do audiovisual do Norte, que compartilham a mesma realidade: a Amazônia”, afirmou.

O argumento premiado apresenta uma narrativa ambientada em um futuro indefinido, no qual o estado do Acre desaparece dos mapas e da memória oficial do Brasil. A história acompanha uma equipe de reportagem enviada a Rio Branco para investigar o fenômeno, encontrando resistência dos moradores, ruínas burocráticas e sinais de um processo de apagamento social e político.

Miguel França apresentou seu projeto para produtores de cinema durante o evento. Foto: cedida

Ao conquistar duas premiações no Festival de Roteiro da Amazônia, Miguel França progride em seu trabalho com o audiovisual ao mesmo tempo em que demonstra o potencial de narrativas amazônicas, evidenciando a importância de valorizar a produção cultural brasileira. 

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