Relator do Código Florestal busca apoio no Acre

Senador Jorge Viana visitou a equipe de governo e a Assembléia Legislativa

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O governador Tião Viana se referiu ao Código como um enorme desafio para o Estado brasileiro, movimento ambiental, produtivo e para a sociedade como um todo (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Código Florestal, uma das mais importantes leis brasileiras e um dos temas mais polêmicos do ano, tem como relator o senador acreano Jorge Viana, que esteve em Rio Branco para se colocar à disposição e pedir apoio do Governo do Estado e da Assembléia Legislativa neste desafio.

“O governador Tião Viana conhece o Senado como ninguém, já o presidiu e tem uma leitura muito adequada. É importante que ele e a equipe de governo me ajudem e fiquem atentos a tudo. É um desafio muito grande. Também venho me colocar a disposição da Aleac, que é o parlamento acreano, para discussões, sugestões. O grande segredo é ouvir, ouvir a todos e buscar soluções. Venho ao Acre com a proposta de beber na fonte, aqui onde temos história de luta e respeito ao meio ambiente e a busca pelo desenvolvimento sustentável, com a participação do pequeno, médio, grande produtor, das populações tradicionais”, disse o senador.

O governador Tião Viana se referiu ao Código como um enorme desafio para o Estado brasileiro, movimento ambiental, produtivo e para a sociedade como um todo. “A equipe técnica do governo está a disposição do senador para que ele cumpra este compromisso da melhor forma. É uma honra enorme para o Acre ter uma relatoria importante como esta.

Segundo Jorge Viana, o compromisso diante do Código Florestal é selar um equilíbrio entre o lado ambiental e produtivo, estabelecendo regras não cometer os erros do passado no futuro. “Essa é uma das mais importantes leis do Brasil. É preciso ter segurança jurídica para os pequenos, médios e grandes produtores sem descuidar do respeito ao meio ambiente”. O senador reconhece as dificuldades em relação ao Código Florestal, por ele lidar diretamente com interesses privados. “A solução para isso é política, com jogo de cintura, ouvindo a todos, aos governos, comunidades científicas e encontrando soluções. Isso diz respeito a nossa geração e às gerações futuras. É preciso haver negociações para um ambiente de entendimento”. O primeiro lado a ser ouvido será o Governo Federal, que deve expor pontos de vista, gargalos e propostas em relação à lei.

“Se fizermos um bom Código Florestal teremos a oportunidade de consolidar o Brasil como uma nação moderna do século XXI. Se não fizermos, o país poderá ser prejudicado de diversas formas. O agronegócio visa principalmente a exportação, e o consumidor está cada vez mais exigente. Ele quer saber a origem do produto a responsabilidade ambiental que há por trás dele”, observou.

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