Diminuir o desmatamento e proteger a floresta é o principal objetivo do governo do Estado, no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para conservação dos recursos naturais e da valorização das comunidades que habitam as áreas de floresta.
Como uma das primeiras ações do ano, para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável, o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do Fundo Florestal, assinaram nesta sexta-feira, 5, um termo de cooperação para apoiar a regularização fundiária nas florestas públicas do estado e as áreas críticas de desmatamento.
O acordo firmado será financiado com recursos do programa REM (Redd for Early Movers), do banco alemão KfW. De acordo com a diretora-presidente do Iteracre, Janaína Guedes, o trabalho será importante para a implementação de outras políticas públicas. “Com esse apoio poderemos fazer uma atualização das florestas, identificando o tipo de ocupação e o tamanho. Essa atualização dos dados e regularização de toda área vai facilitar o alcance de outros benefícios para a população”, disse.
Para diretora-presidente do IMC, Magaly Medeiros, ressalta o objetivo do REM no Acre. “O programa tem nos ajudado a valorizar e compensar as atividades das populações tradicionais que reduzem o desmatamento. Somente ano passado tivemos uma redução de 10%. Ações como essa ajudam os produtores a entenderem que quanto menos desmatamento mais benefícios eles podem receber”, explica.
O titular da Sema, Edegard de Deus, acredita que, além de fortalecer as ações de combate ao desmatamento, a cooperação entre os órgãos do governo vão auxiliar na resolução de conflitos agrários. “Precisávamos de uma atualização de dados com os residentes dessas áreas para potencializar as ações de monitoramento, comando e controle para redução do desmatamento. Mas, além disso, o trabalho do Iteracre vai nos ajudar a avançar na redução de conflitos também”, destacou.