A reforma, assim como a aquisição de mobiliário e equipamentos para o Museu da Borracha, está prevista para ser realizada no primeiro semestre de 2017.
A manutenção se deve a um esforço do governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM), que buscou parcerias e conseguiu operação de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O investimento, avaliado em mais de R$ 1,3 milhão, contemplará, ainda, a revitalização de uma exposição artística no local e a construção de um muro para a Escola de Música do Acre.
Criado por meio do Decreto Estadual nº. 30, de 3 de abril de 1978, por ocasião do Centenário da Imigração Nordestina no Estado, o museu mantém sob guarda um acervo diversificado, formado, em sua maior parte, por doações particulares e compras efetuadas durante os primeiros anos após a fundação.
Ao todo, o espaço reúne mais de 5,3 mil peças, distribuídas por diversos núcleos, como paleontologia, arqueologia, etnografia e história socioeconômica do Acre, além de obras de arte, manuscritos, fotografias, periódicos e outros pequenos conjuntos.
Mesmo fechado, o local chega a receber cerca de trinta pesquisadores a cada mês.
Após a entrega, a expectativa é de até 400 visitantes mensais, compostos pelo público local e de outros estados e países, que buscam consultas no acervo ou simplesmente para lazer.
De acordo com a diretora-presidente da FEM, Karla Martins, o órgão estadual é responsável pela manutenção de 46 espaços públicos culturais do Acre, por isso as parcerias e investimentos externos são importantes para que se possa proporcionar melhorias na estrutura física, transformando-os em ambientes modernos e seguros.
“O Museu da Borracha é um espaço valoroso, que contempla um acervo rico e de grande importância para o Acre. Foi com muito esforço que conseguimos esse investimento junto ao BNDES, e agora estamos em fase de licitação. A previsão é de que até abril próximo sejam dadas as ordens de serviço para o início das obras”, afirmou.