Rede de restaurantes nacional estuda negócios para uso do pescado acreano

Tião Viana recebeu empresários da rede de restaurantes Coco Bambu, que buscam negócios com a Peixes da Amazônia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana recebeu nesta quinta-feira, 9, um grupo de empresários responsável pela rede de restaurantes Coco Bambu. Em visita ao Acre, o grupo estuda negócios para o uso do pescado acreano em sua rede por intermédio do complexo de piscicultura Peixes da Amazônia.

Com 26 unidades em 12 estados, além do Distrito Federal, o Coco Bambu se faz presente no ambiente culinário nacional como uma referência em sabor, variedade e requinte. A rede de restaurantes é bastante premiada com seus pratos e se prepara para uma expansão internacional.

Eugênio Vieira, um dos sócios da rede, conta que o grupo pediu algumas peças de pirarucu acreano, seus chefs as preparam e o resultado foi além do esperado. Com isso, resolveram vir ao Acre para conhecer o complexo e o projeto de piscicultura em desenvolvimento pelo governo.

“Surpreendeu-nos muito o Acre com relação aos investimentos e ao progresso que o governador Tião Viana trouxe. Viemos em busca do pescado. Com toda a explanação que a equipe do Peixes da Amazônia fez, novas oportunidades se abrem”, conta Vieira.

Mensalmente são exportadas 50 toneladas de pescado (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Só a Coco Bambu é responsável por comprar 45% do camarão nacional de 16 gramas. Cada restaurante possuí uma câmara frigorífica com capacidade para até 70 toneladas.

Já o complexo Peixes da Amazônia é um dos maiores em piscicultura do Brasil, num projeto no qual mais de R$ 65 milhões foram investidos, junto a uma parceria público-privada-comunitária. O Complexo de Piscicultura exporta, em média, 50 toneladas de pescado mensalmente. Já o mercado interno adquire cerca de cinco toneladas mensais, entre supermercados e restaurantes.

O governador Tião Viana falou das possibilidades de parceria no setor e reforçou: “O peixe é uma linha estratégica no mercado alimentício. Estamos apostando muito na piscicultura no Acre e almejamos virar o endereço do pirarucu em uma visão mundial, já que também estamos começando a exportar”.

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