A Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) realizou nesta segunda-feira, 9, na Câmara de Vereadores de Brasileia, uma capacitação em Relações Sociais de Gênero e o Ciclo da Violência para os integrantes da Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Vulnerabilidade do Alto Acre.
Durante todo o dia, os participantes discutiram sobre os papéis e as relações sociais entre homens e mulheres na sociedade. A atividade faz parte dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher e foi marcada pela adesão do Alto Acre à campanha estadual “Violência contra a mulher, basta! Viver sem medo também é um direito nosso”.
“Queremos agradecer ao governo do Estado por estarmos aqui, na casa do povo, discutindo políticas públicas para as mulheres e, como mulher que está na política, volto a reafirmar que o lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive nos espaços de poderes”, disse a vereadora de Brasileia Fernanda Hassem.
Para a gestora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Alto Acre, Sheyvane Magalhães, a capacitação da Rede de Atendimento promoverá a qualificação dos serviços. “Essa capacitação será um bônus para as mulheres que fazem uso dos serviços oferecidos pela Rede de Atendimento, uma vez que todos que estão participando sairão daqui mais qualificados para atender as nossas mulheres”, ressaltou.
A promotora de justiça do Ministério Público do Acre em Brasileia, Maria Fátima Teixeira, apresentou um painel público sobre a Lei Maria da Penha e seus mecanismos de proteção. Em outro momento importante do evento, a gestora estadual do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Joelda Pais, contextualizou para os participantes sobre as políticas afirmativas que estão sendo fortalecidas e implementadas pelos governos federal e do Estado.
A titular da SEPMulheres, Concita Maia, ressaltou a importância de se fazer mais capacitações voltadas para as relações sociais de gênero. “Nós, mulheres, temos vencido algumas batalhas na luta por direitos iguais, mas ainda há muito que se conquistar. Essa capacitação em gênero nos remete às reflexões sobre a nossa conduta pessoal para as conquistas desses direitos e pela construção de uma sociedade mais harmoniosa entre homens e mulheres”, afirmou.