Rede da Paz, Juntos se Faz Mais se une no enfrentamento à violência em Rio Branco

Teve início na manhã desta segunda-feira, 21, no auditório do Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps), a primeira oficina da Rede da Paz, Juntos se Faz Mais (Melissa Jares/SEPMulheres)

Teve início na manhã desta segunda-feira, 21, no auditório do Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps), a primeira oficina da Rede da Paz, Juntos se Faz Mais (Melissa Jares/SEPMulheres)

Teve início na manhã desta segunda-feira, 21, no auditório do Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps), a primeira oficina da Rede da Paz, Juntos se Faz Mais. O objetivo é fortalecer a articulação das ações integradas no enfrentamento à violência em Rio Branco, seja ela contra a mulher, criança, adolescente, idoso ou deficiente físico.

Foi discutido entre outros assuntos os avanços e desafios no enfrentamento à violência em Rio Branco.

Estiveram presentes a secretária de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), Concita Maia, o secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Nilson Mourão, representantes das secretarias estadual e municipal de Saúde, a secretária de Cidadania e Assistência Social de Rio Branco, Estefânia Pontes, a coordenadora Municipal da Mulher, Roseli Scalabrin, o procurador de Justiça Carlos Roberto da Silva Maia, a delegada da Mulher, Áurea Dene, e outras autoridades.

Para a representante do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Inês Maria, essa é a oportunidade de unir ações. “Não devemos deixar os muitos obstáculos nos desestimularem. Precisamos fortalecer a Rede”, disse Inês.

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De acordo com o procurador Carlos Maia, coordenador de Defesa da Infância e Juventude, é necessário mostrar o que já está sendo feito. “Com esse evento vamos mostrar que estamos articulados, estamos buscando ferramentas para combatermos a violência em sua totalidade. Ainda passamos por uma cultura que não aceita denúncia de abuso sexual se não houver uma sequela física em crianças e adolescentes”, enfatizou o procurador.

A coordenadora municipal da Mulher, Roseli Scalabrin, lembrou que a violência ocorre em rede, e é em rede que precisa ser discutida. “Isso ocorre em todas as classes e faixas etárias e ainda há gente que acha que isso é normal”, disse. “Existe atualmente um rebaixamento da dignidade dos seres humanos que está se tornando natural, e isso é inaceitável”, completou o secretário Nilson Mourão.

Para a secretária da SEPMulheres, Concita Maia, ações como a de hoje são de fundamental importância para que atitudes sejam tomadas. “A capacidade de nos indignarmos mostra o processo de evolução pelo qual estamos passando. Falta muito a ser feito, mas a sociedade mostra que não há mais tolerância em relação à violência como um todo.

Concita Maia lembrou ainda que o interior não foi esquecido no combate a essa violência. “Nossas equipes vão aos municípios, conversam com as prefeitas e prefeitos e com as coordenadoras onde já existem organismos da Mulher para verificar o que precisa ser feito. Estamos com atividades no interiro onde a violência no interior é muito mais silenciosa”, acrescentou.

“Vamos enxergar a violência de uma forma mais ampla. A ausência de políticas públicas é uma forma de violência, e por isso precisamos integrar as várias redes. Não dá para fazer de conta que o foco é a violência física”, finalizou Concita Maia.

Na programação, discussões, debates e painéis. Ao fim do encontro será construído com as instituições governamentais, não-governamentais e a sociedade organizada um termo de adesão ao trabalho em rede para o enfrentamento à violência em Rio Branco.

Rede da Paz, Junto se Faz Mais

Governo do Povo do Acre

Prefeitura de Rio Branco

Ministério Público do Estado do Acre

Reviva – Rede de Cuidados no Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Rio Branco

Rede de Cuidados para o Enfrentamento à Violência contra a Criança e Adolescente

Rede de Atendimento à Pessoa Idosa

Rede de Atendimento à Pessoa com Deficiência

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