O Acre recebeu um reforço importante do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ao receber dois recursos que somam mais de R$ 10,9 milhões. Os decretos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 20 e, de acordo com a coordenação estadual da Defesa Civil, já foram empenhados em ações de combate a queimadas e mitigação dos efeitos da forte estiagem que atingiu o estado este ano.
O primeiro decreto estabelece o valor de R$ 6,4 milhões e o segundo, R$ 4,5 milhões.
O recurso, segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, potencializa o trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo governo do Acre durante todo o período de seca. Além de ser empregado no reforço de pessoal, também foi destinado para compra de equipamentos e contratação de carros-pipas.
“São recursos que envolvem tanto a decretação de emergência da seca, como dos incêndios florestais. Foram solicitados esses recursos para aluguel de carros-pipas, compra de cestas básicas, para apoio de logística aérea, quando é necessário se deslocar para locais mais distantes. E, em relação aos incêndios florestais, solicitamos equipamento de proteção individual para as equipes de combate, e apoio logístico por aeronave, para auxiliar no combate aos incêndios”, relatou Batista.
O Acre, segundo o relatório divulgado diariamente pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), registrou 6.592 focos de incêndio de janeiro a setembro, sendo que 3.855 foram contabilizados somente em setembro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, idealmente, a média diária de concentração de material particulado na atmosfera não ultrapasse 15 μg/m³. No relatório desta terça-feira, 1º, Rio Branco e Porto Acre estão com níveis de concentração de material particulado considerados moderados. Já outras dez cidades estão com a qualidade do ar boa. Os dados já sinalizam uma melhora no primeiro dia de outubro. “É interessante falar que essas ações complementam as que já estão sendo feitas pelo Estado”, reforçou o coordenador.