Há mais de um mês, o governo do Estado instituiu uma força-tarefa para fortalecer as ações de combate ao desmatamento ilegal e às queimadas no Acre.
Mais de 20 instituições estaduais e federais estão envolvidas em uma agenda que contempla todo o Estado, com atividades de educação ambiental, assistência técnica para produtores rurais e fiscalização.
A região, que compreende Manuel Urbano e Feijó, é considera uma das mais criticas do Acre, com muitos registros de focos de calor. Às margens da BR-364 é possível encontrar pequenas queimadas.
Geralmente, os produtores queimam a mata que está na frente da propriedade para facilitar a passagem do gado ou escoar a produção. Quem tem esse costume não enxerga o perigo de atear fogo próximo à rodovia.
O comandante do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), major Augusto Negreiros, explica que a prática, apesar de proibida, é comum, podendo causar danos irreparáveis.
“Algumas pessoas queimam em frente a sua propriedade para escoar o gado, mas o risco é incalculável. Esse fogo pode tomar grandes proporções e invadir a floresta, ou até mesmo a BR”, alerta.
Ele ressalta ainda que, além de danos ambientais, os incêndios colocam em risco a vida dos condutores. “Como a BR é muito utilizada para o tráfego de caminhões que transportam óleo diesel, por exemplo, se uma faísca de fogo atinge um veículo como esse pode causar um acidente fatal”, explicou.
A Operação Floresta Viva segue atendendo ocorrências em todo o Estado e fiscalizando focos de queimadas e desmatamento ilegal, como auxílio do núcleo de monitoramento, via satélite.