Pronatec vai ampliar oferta de curso rápidos profissionalizantes no Vale do Juruá

Representantes da Seaprof, Pronatec, MDA e Ifac e outros participaram da reunião em Cruzeiro do Sul (Foto: Onofre Brito)

Representantes da Seaprof, Pronatec, MDA e Ifac e outros participaram da reunião em Cruzeiro do Sul (Foto: Onofre Brito)

Equipe da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) está no Vale do Juruá durante esta semana para levantar a demanda por cursos rápidos para a região. Em Cruzeiro do Sul, o encontro se deu na sede da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof).

Da reunião participaram a coordenadora-geral do Pronatec, Mirna Cunha, a delegada do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) no Acre, Zenilda Barbalho, o diretor do Instituto Federal do Acre (Ifac) de Cruzeiro do Sul, Cristiano Ferreira, o gerente local da Seaprof, Franco Severiano Gomes, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cruzeiro do Sul, João Silva Nascimento, representantes da prefeitura e outros.

Os cursos do Pronatec são ofertados por meio de parcerias com o Estado, representado pelo Instituto Dom Moacyr (IDM), com o Sesi, o Senai e o Ifac. No ano passado, o Ifac ofereceu nove cursos para 19 turmas, mas, segundo Mirna Cunha, a intenção é expandir a oferta. O primeiro curso a ser oferecido em Cruzeiro do Sul por meio do Ifac neste ano vai ser o de Operador de Máquinas e Implementos Agrícolas. Com 200 horas, o curso deverá começar em abril e durar três meses. O Ifac oferece 30 vagas e as inscrições já estão abertas.

Em maio, haverá  novos cursos. Para poder oferecê-los, o Ifac abrirá licitação para contratar professores provisórios. O salário é bom: cerca de R$ 50 a hora.

Brasil sem miséria

A novidade para este ano é o Pronatec Campo. A delegada do MDA explica que o Pronatec Campo faz parte do Plano Brasil sem Miséria e a presidente Dilma o acompanha de perto, já que o programa é uma demanda dos movimentos sociais da zona rural. O interesse, segundo Zenilda, é fazer com que o produtor faça da propriedade dele um negócio lucrativo, para isso existindo até um curso denominado Gerenciamento Familiar da Propriedade.

O Pronatec Campo é, segundo Zenilda, para atender o agricultor familiar, o ribeirinho, o assentado, o extrativista, o indígena e até o acampado. “Quem comprovar que mora na área rural, que vive da área rural, tem direito de participar desses cursos. A idade mínima é de 16 anos, mas o pretendente tem que ter cursado pelo menos as quatro primeiras séries. Enfim, deve saber ler e escrever”, disse.

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