Obras e programas estão transformando a região onde ação já mostra redução de risco social
São 175 casas em madeira para atender as famílias da região (Foto: Sérgio Vale/Secom)
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Crianças brincam na região que está sendo reestruturada com investimentos do Governo (Foto: Sérgio Vale/Secom)
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As obras de implantação do conjunto habitacional destinada às famílias que serão removidas para urbanização da Zona de Atendimento Prioritário Santa Inês (ZAP 5) avançaram significativamente nos últimos meses e, somadas outras intervenções, transformaram a paisagem da região. O Governo do Acre constrói um conjunto de 175 casas em madeira em terreno de cerca de quatro hectares na região central da ZAP, ao lado da Escola José Fernandes.
O bairro Santa Inês foi instituído no final do ano passado como Território de Paz, projeto do Governo Federal que está implantando, em parceria com organismos estaduais, série de serviços e equipamentos de ação de social e segurança pública capazes de reduzir a violência e valorizar a cidadania. ZAP é um conceito de política pública para levar serviços básicos e estruturantes às comunidades mais carentes do Acre. Surgiram a partir do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o mapeamento mais detalhado que o Estado produziu acerca de seu território, população e recursos, naturais ou não.
As atividades sociais na ZAP reduziram a violência em pelo menos 15% na região, segundo a coordenadora local do programa, Claire Cameli. Há um trabalho em conjunto com o 2º Batalhão de Polícia Militar, potencializado, junto com outras atividades, a partir do advento do Território da Paz.
Os moradores do Santa Inês se mostram otimistas com o projeto. Lucas de Souza agora brinca de futebol com os coleguinhas na área limpa do conjunto. "Será que vamos ter quadras aqui?", pergunta, lembrando que há pouco não era possível brincar com os amigos porque não havia espaço. Em breve, a família de Lucas se muda para o conjunto.
Zonas de Atendimento Prioritário, na região urbana, estão localizadas em fundos de vale e as rurais estão em terras indígenas, unidades de conservação, assentamentos tradicionais e assentamentos diferenciados. Nas cidades, as ZAP’s apresentam baixa urbanização, assentamento precário com baixo capital social, vulnerabilidade ambiental, elevado número de pessoas vivendo em condições de pobreza e miséria, e com alto índice de pessoas envolvidas em infrações, contravenções e crimes.
