Projeto voluntário oferece aulas de kung fu para jovens da Cidade do Povo

Projeto atende homens e mulheres a partir dos 6 anos de idade (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A Escolinha de Kung Fu da Cidade do Povo, em Rio Branco, localizada no prédio do Centro da Juventude, oferece aulas gratuitas para jovens a partir dos seis anos de idade. Atualmente a escolinha da comunidade, que iniciou suas atividades há um mês, funciona todas as terças e quintas, das 19 às 20 horas, e tem 20 participantes. A maioria teve contato com a arte marcial pela primeira vez, como é o caso do estudante Wanderson Moreira, ex-morador do bairro Cidade Nova.

“Era muito fraco e não tinha resistência. Hoje, praticando, já melhorei muito. Estou muito agradecido pela oportunidade. O Kung Fu aqui está, trazendo os jovens que estão nas ruas, vulneráveis, para uma atividade que ensina a luta com respeito e disciplina”, disse o estudante.

Para auxiliar o trabalho que vem sendo desenvolvido, a escolinha recebeu equipamentos e fardamento. A entrega foi feita pelo mestre Nil Figueiredo, da Liga Acreana de Kung Fu, que em parceria com o governo do Estado e a prefeitura de Rio Branco já equipou cinco escolas voluntárias só este ano. “Quanto mais espaços como este, mais chances de promovermos uma transformação social e o resgate da nossa juventude. Estamos plantando a semente do bem”, disse Nil.

 

O instrutor Donizete Paula, que conduz a turma da Cidade do Povo, fala do sentimento de desenvolver esse trabalho. “De graça eu aprendi, de graça estou repassando. É gratificante saber que estou ajudando a construir uma comunidade melhor, com cidadãos de bem. Espero ampliar a turma daqui para frente e ajudar a tirar os jovens que hoje se encontram no caminho errado”, disse.

Além do Kung Fu, o Centro da Juventude oferece ainda aulas de Jiu jitsu, Taekwondo, capoeira e futebol na quadra ao lado.

“É muito importante a realização dessas atividades na Cidade do Povo. Isso está proposto dentro do plano de intervenção, que pretende trazer opções de lazer, esporte e cultura para a comunidade”, comentou Maria Antrobos, da Secretaria de Habitação.

 

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