Sustentabilidade

Projeto sustentável apoia o fortalecimento econômico da mulher indígena

A Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) e parceiros se reuniram nesta quinta-feira, 2, para discutir a implantação do projeto “Negócios Sustentáveis de Todos Nós: Fortalecimento Econômico da Mulher Indígena”, como alternativa para o enfrentamento das dificuldades sociais, econômicas e sanitárias ocasionadas pela pandemia da Covid-19.

A iniciativa é uma das primeiras ações que reúne instituições ligadas diretamente aos eixos de economia e desenvolvimento, gênero e étnico. O projeto está alinhado com os objetivos do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa) e irá atingir nove etnias, localizadas em dez municípios do Acre.

Iniciativa é uma das primeiras ações que reúne instituições ligadas diretamente aos eixos de economia e desenvolvimento, gênero e étnico Foto: Cedida.

“A iniciativa prevê o fortalecimento tanto de ações que possam contribuir na promoção a equidade de gênero, como também a sustentabilidade nas políticas e programas direcionados em especial às mulheres indígenas. Elas têm um importante papel no desenvolvimento econômico e social dentro de suas comunidades e aldeias, gerando renda e ao mesmo tempo garantindo sustentabilidade ambiental e respeito à sua cultura”, ressalta a titular da SEASDHM, Ana Paula Lima.

Secretária de Estado, Ana Paula Lima Foto: Neto Lucena

As ações serão voltadas para o empoderamento econômico, por meio de oficinas de direitos da mulher indígena, aprimoramento de produtos de arte e cultura tradicional, capacitação em tecnologias e mídias de comunicação, logística e negócios. As ações são adaptadas para o momento, com versão virtual na plataforma acrepp (www.cdsafeirasisa.acrepp.org) e loja virtual Sisa+.

A representante do Comitê Regional e Global de Parceria com Povos Indígenas e Tradicionais da Força-Tarefa do GCF, Francisca Arara, destacou que a iniciativa é muito importante para o momento que vivem os indígenas e que, com certeza, promoverá um ânimo para a proteção e recuperação das aldeias.

O trabalho técnico  para captação de recursos teve a participação da Secretaria de Estado Indústria Ciência e Tecnologia (Seict), por meio da Diretoria de Tecnologia, Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Estado do Acre (CDSA); da Diretoria de Políticas para as Mulheres da SEASDHM; da Fundação Elias Mansour, por meio do Departamento da Diversidade Socioambiental e do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC); do Gabinete da Primeira Dama e será apresentado ao Comitê Regional e Global de Parceria com Povos Indígenas e Tradicionais da Força-Tarefa de Governadores pelas Florestas e Clima (GCF).

O presidente da CDSA, José Gondim, explica que a principal função da companhia é viabilizar tecnicamente planos, programas e projetos de desenvolvimento econômico sustentável: “É essencial olhar para gênero, etnias e juventude. Por meio de mecanismos econômicos e financeiros, buscaremos alternativas de investimentos para o Acre, viabilizando programas e projetos de desenvolvimento econômico e sustentável”.