Projeto Redefinindo Paz será realizado em Rio Branco

A Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) mediou nesta terça-feira, 14, uma reunião entre a diretora-executiva da Associação de Mulheres pela Paz, Vera Vieira, e representantes do setor público, da sociedade civil organizada e da Universidade Federal do Acre. O objetivo do encontro é firmar parcerias para a realização do Projeto Redefinindo Paz, que traz como tema este ano o Tráfico de Mulheres e a Violência Sexual.

O objetivo do encontro é firmar parcerias para a realização do Projeto Redefinindo Paz (Foto: Assessoria SEPMulheres)

O objetivo do encontro é firmar parcerias para a realização do Projeto Redefinindo Paz (Foto: Assessoria SEPMulheres)

O Projeto será sediado em Rio Branco, durante os dias 05, 06 e 07 de julho, no Memorial dos Autonomistas e será aberto ao público em geral. É uma realização da Associação de Mulheres Pela Paz e no Acre conta com o apoio do governo do Estado, por meio da SEPMulheres. Todos os estados brasileiros serão visitados pela Associação, em especial aqueles que possuem regiões fronteiriças.

Dentre as atividades previstas na programação estão  as oficinas de Educação Popular Feminista (sobre o tráfico de mulheres e da violência sexual interconectados com o conceito de paz), Feminismo, Masculinidades, Educomunicação. Ambas com recorte étnico-racial, orientação sexual e geracional. Cerca de 40 lideranças efetivas ou potencias acreanas, que atuam na Rede de Enfrentamento a Violência contra a Mulher, serão capacitadas.

Segundo a diretora executiva da Associação de Mulheres pela Paz, Vera Vieira, o Acre já é um estado que tem como bandeira de luta as políticas de gênero e a Oficina fortalecerá ainda mais este trabalho. “O maior retrato da desigualdade de gênero é  a violência contra a mulher. É reconfortante chegar aqui e encontrar um Estado que tem um movimento social organizado”, disse.

Para a secretária Adjunta da Mulher em Rio Branco, Graça Lopes a etapa preparatória da oficina está gerando muitas expectativas. “O evento é extremamente oportuno, principalmente, pelo que temos vivenciado nos últimos anos. Essa temática do tráfico, apesar de se pouco retratada no cotidiano das pessoas, existe e o número de vítimas é grande. Acredito que essa contribuição da Associação Mulheres da Paz trará um gás a mais para todas as instituições envolvidas”, afirmou.

A secretária da SEPMulheres, Concita Maia, reafirmou o interesse do governo em formar parcerias desta natureza e acredita no sucesso absoluto do evento. “Estamos certas de que essa atividade irá fortalecer os laços de luta por uma sociedade mais justa e igualitária, focando no desafio maior de trabalho com mulheres e homens por um mundo melhor”, ressaltou.

Associação de Mulheres Pela Paz

Associação de Mulheres pela Paz é uma entidade que nasceu em 2003, com objetivo de promover a cultura da paz, cidadania e os direitos humanos, através da valorização do pressuposto da equidade de gênero. E seu principal foco de atuação é dar visibilidade as mulheres que trabalham pela paz, a exemplo do Prêmio 1.000 Mulheres Pela Paz.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter