Estudantes participam de oficinas e debatem como superar o preconceito com as diferenças dentro e fora da sala de aula
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Alunos com algum tipo de deficiência devem conviver lado-a-lado com os outros estudantes, é o que dita o princípio constitucional que garante educação pública para todos, sem distinção. Na capital acreana, o Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CERBR) demonstra que essa convivência é possível. Ela é a escola com maior número de alunos que exigem uma atenção especial por parte dos educadores.
Com o objetivo de diminuir o preconceito e realizar a interação entre esses estudantes, a coordenação do colégio realiza o projeto "Inclusão Social: Aqui Acontece", conscientizando os alunos sem deficiência para a importância da inclusão na sala de aula.
"A inclusão social educacional ela acontece de direito, mas de fato muitas vezes não. Esses alunos precisam sentir-se amados, como um aluno que estuda como os outros", avalia a coordenadora do projeto, professora Maria Silva.
Para a pedagoga Rejanne Meira, é preciso trabalhar a conscientização e o combate ao preconceito para que a lei seja efetiva. "A inclusão hoje é uma mudança de atitude. Você tem que saber que já aconteceu de fato e de direito e nós temos que trabalhar para que a criança, o aluno com qualquer tipo de deficiência seja mais que integrado, que ele seja incluído".
Durante a oficina, os alunos assistem a filmes educacionais contra o preconceito na escola e debatem sobre as experiências vividas na sala de aula. "Eles precisam de carinho, se sentir apoiados e incluídos na sociedade, especialmente na sala de aula", afirma o estudante que participa do projeto, Kevyn da Silva.
Sthefanie Vidal é estudante do 3º ano do ensino médio do CERBR e tem deficiência visual. Para ela, o projeto é uma forma de diminuir preconceitos e esclarecer dúvidas sobre as limitações individuais. "Os outros estudantes sabendo, é mais fácil ajudar".