Projeto Cidadania Feminina é lançado no Acre

Iniciativa irá atender 500 mulheres entre detentas e moradoras das ZAPs

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Projeto garante oportunidade de trabalho e renda para mulheres (Fotos: Angela Peres/Secom)

Foi lançado na manhã dessa quinta-feira, 29, na ala feminina do Presídio Francisco de Oliveira Conde, o "Projeto Cidadania Feminina – Trabalho e Renda". A iniciativa é uma oportunidade única para mulheres que terão a disposição cursos profissionalizantes, criando assim uma oportunidade para que entrem no mercado de trabalho. O projeto é uma parceria com o Ministério da Justiça e o Governo do Estado, por meio do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen) e Instituto de Educação Profissional Dom Moacyr.

O objetivo desse projeto é atender 500 mulheres. Serão 200 detentas dos presídios das cidades de Rio Branco, Brasiléia e Cruzeiro do Sul, e mais 300 Mulheres da PAZ, que atuam nas ZAPs de Rio Branco. O Mulheres da Paz é uma das ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e prevê o envolvimento de mulheres da própria comunidade para fomentar o interesse das pessoas para que elas participem de atividades educacionais,assistenciais, culturais, esportivas e de saúde.

Os cursos serão importantes na medida em que essas mulheres passem a ter uma oportunidade no mercado de trabalho. Especialmente para as detentas. "É importante um curso de qualificação para dar emancipação, porque esse é um processo de ressocialização, para que essas mulheres saiam do presídio, e por ventura, não retornem", explica Leonardo Carvalho, diretor do Iapen.

Ao todo serão cerca de 8 cursos profissionalizantes como Fabricação de Biojóias, Horticultura, Viveiro, Secretária do Lar, Corte e Costura e Formação Cidadã. O projeto terá cerca de 2 meses de duração, com carga horária que variam de 120 a 200 horas. Irailton Lima, diretor do Instituto Dom Moacyr, conta que uma equipe de 50 pessoas, entre assistentes e mediadores, está preparada para aplicar os cursos. "Fizemos uma boa seleção de mediadores, uma capacitação pedagógica adequada e os planos de curso estão de acordo com o nível de escolaridade dessas mulheres", conta Irailton.

Os cursos são voltados principalmente para as mulheres em privação de liberdade, sendo acima de tudo uma oportunidade de emancipação econômica para todas elas. Uma dessas mulheres é Valdeci Nogueira dos Anjos, de 27 anos, detenta. "Eu quero voltar a trabalhar como eu trabalhava, como cabeleireira, e estou muito ansiosa que comece o curso. Vai ser uma boa oportunidade para nós".

leonardo_carvalho_foto_angela_peres_08.jpg{xtypo_quote}É importante um curso de qualificação para dar emancipação, porque esse é um processo de ressocialização, para que essas mulheres saiam do presídio, e por ventura, não retornem.
Leonardo Carvalho, Diretor Presidente do Instituto de Administração Penitenciário {/xtypo_quote}
irailton_lima_foto_angela_peres_09.jpg{xtypo_quote}Fizemos uma boa seleção de mediadores, uma capacitação pedagógica adequada e os planos de curso estão de acordo com o nível de escolaridade das mulheres.
Irailton Lima, Diretor Presidente do Instituto Dom Moacyr {/xtypo_quote}

 

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