Projeto Arte de Ser realiza amostra na Semana de Psicologia

O projeto investe na expressão artística, no resgate da autoestima e possibilita a integração da pessoa com transtorno na sociedade (Foto: Angela Peres/Secom)

Projeto investe na expressão artística, no resgate da autoestima e possibilita a integração da pessoa com transtorno na sociedade (Foto: Angela Peres/Secom)

Na Semana de Psicologia da Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO), alunos realizam de 28 a 30 deste mês uma mostra do projeto Arte de Ser, coordenado pelo psicólogo do Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) Fabiano Carvalho, através da exposição de telas, vendas de réplicas emolduradas e camisetas personalizadas.

O objetivo do projeto é promover a integração social entre pessoas que apresentam ou não deficiência mental, além de investir na expressão artística como elemento libertador e transformador não só de indivíduos com transtorno, mas também de seus familiares e comunidade.

Através da mostra, os estudantes do curso de psicologia que colaboram com a ação expõem cerca de 70 telas, disponibilizando para vendas réplicas impressas em A3 ao custo de R$ 80. Camisetas personalizadas com desenhos artísticos também estão disponíveis no valor de R$ 20. A proposta é garantir recursos para a compra de material necessário para a produção artística dos membros do projeto.

Fabiano Carvalho comentou que desde sua fundação, em 2009, o Arte de Ser tem apresentado resultados satisfatórios, uma vez que estimula o fortalecimento dos vínculos afetivos e o incentivo à expressão da criatividade dos participantes.

“Um dos principais diferenciais do Arte de Ser é a não distinção entre os integrantes, que podem apresentar ou não algum tipo de transtorno mental. A iniciativa favorece todos no que se refere à expressão artística, à superação do preconceito, ao resgate da autoestima e à possibilidade de integrar a pessoa com transtorno na sociedade”, explicou o coordenador.

A paciente do Hosmac, Gorethy Araújo, já participa das oficinas há seis meses. Ela conta que a ação contribuiu muito para o seu tratamento contra transtornos emocionais. “Nas primeiras consultas com o Fabiano eu sequer falava, não me comunicava com ninguém. Participar desse projeto contribuiu muito para o meu tratamento, pois, foi depois que eu passei a me expressar através da pintura, voltei a me comunicar com as pessoas”, conta.

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