Projeto Água Para Todos vai beneficiar mais de 500 famílias em comunidades do Acre

Com a consolidação do projeto Água Para Todos no Nordeste, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, decidiu realizar um programa piloto similar na região amazônica. Assim, Acre, Pará e Amazonas foram escolhidos para a implantação do programa. No Estado, 544 famílias de comunidades isoladas serão beneficiadas com investimentos de R$ 2,9 milhões.

Aldeias indígenas estão entre as localidades que serão beneficiadas. (Foto: Arquivo)

Aldeias indígenas estão entre as localidades que serão beneficiadas. (Foto: Arquivo)

 

O governo do Estado irá construir poços com vários formatos de capacitação de água em comunidades extrativistas, ribeirinhas e indígenas. Os poços terão o sistema completo de bombas de capacitação e caixa d’água. O projeto deve chegar principalmente aos polos agroflorestais de Xapuri, Brasileia e Senador Guiomard. As obras estão previstas para serem iniciadas no começo de 2013.

Segundo o secretário de Planejamento, Márcio Veríssimo, essa é um demanda antiga que o governo agora poderá solucionar de vez e facilitar a vida dessas famílias. “E paralelo ao Água Para Todos – iremos também realizar a construção de 161 casas, que também beneficiarão as comunidades indígenas”, declarou.

Assim, o projeto visa promover o acesso à água em áreas rurais para o consumo humano e para a produção agrícola, visando a melhoria de vida dessas famílias em situação de vulnerabilidade social.

Serão utilizados reservatórios elevados, de PVC, com volume de 2 mil litros, instalados em estruturas de madeira a uma altura de aproximadamente seis metros, que distribuirão a água por gravidade para reservatórios apoiados de 500 litros.

No Brasil

A água limpa, uma necessidade básica, ainda não chegou a milhares de brasileiros. Por isso, o Plano Brasil Sem Miséria, por meio do projeto Água para Todos, prevê que até 2014 serão implantados 750.000 cisternas e seis mil sistemas simplificados de abastecimento direcionados para o consumo humano.

Com relação à produção, as metas são de três mil barragens de acumulação de água pluvial, 150 mil cisternas de produção e 20 mil pequenos sistemas de irrigação. Os novos mecanismos permitirão a ampliação da capacidade produtiva dos pequenos agricultores, garantindo o desenvolvimento regional com sustentabilidade, uma vez que poderão comercializar o excedente produzido.

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