Programação do Mês da Consciência Negra segue com exibição de documentários

Cena do filme "A negação do Brasil"

Cena do filme “A negação do Brasil”

Continuando a programação do Mês da Consciência Negra, a partir de hoje, 13, às 19 horas, serão exibidos documentários sobre o movimento negro.

As sessões ocorrem no auditório da Biblioteca da Floresta e são organizadas pela Cernegro/Acre, Secretaria de Direitos Humanos (Sejudh), Comunidades Tradicionais de Terreiro e Clube do Samba Acre.

Os filmes:

13/11 – Abolição (Zózimo Bulbul, 1988)

O filme Abolição, realizado no seu centenário, traz diversos questionamentos sobre as consequências da abolição da escravatura para os negros. Com variados depoimentos de estudiosos e artistas, entre outros, o filme constrói o seu argumento demonstrando como a população negra foi institucionalmente excluída e marginalizada ao longo dos anos. O filme traz referências importantes para o debate sobre o processo de exclusão centenária.

14/11 – Brazil – An Inconvenient History (Inglaterra, 2000, de Phil Grabsky) 

Enquanto todo o mundo conhece a história da escravidão nos EUA, poucas pessoas percebem que o Brasil foi, na verdade, o maior participante do comércio de escravos. Quarenta por cento de todos os escravos que sobreviviam à travessia do Atlântico eram destinados ao Brasil, quando apenas 4% iam para os EUA. Chegou uma época em que a metade da população brasileira era de escravos. O Brasil foi o último país a abolir a escravidão, em 1888.

16/11 – A Negação do Brasil (2000, de Joel Zito Araújo)

O diretor Joel Zito Araújo, baseado em suas memórias, e em uma minuciosa investigação, analisa as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afrobrasileiros. Vencedor do Festival É Tudo Verdade de 2001, o documentário traz à tona a história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela brasileira. O filme é enriquecido ainda mais com depoimentos de atores como Milton GonçalvesRuth de SouzaLéa GarciaZezé Motta Maria Ceiça, entre outros, que contam suas experiências e discutem o preconceito contra artistas negros.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter