Programação discute saúde mental e direito das crianças e adolescentes

Dança é usada no tratamento dos distúrbios mentais (foto: Jorge de Oliveira)

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em uma ação conjunta com o Conselho Estadual da Criança e Adolescente, realizou na quinta-feira, 18, diversas atividades como parte da programação do Dia Nacional da Luta Antimanicomial e do Dia de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Pela parte da manhã as atividades ocorreram no Senadinho, localizado no centro de Rio Branco, com panfletagem, música e performance teatral. Tudo para despertar a consciência da sociedade para temas tão relevantes.

No caso da saúde mental, o objetivo é mostrar a necessidade de um tratamento mais humanizado para os portadores de algum distúrbio mental.

“O que nos faz apoiar essa mobilização, é saber que estamos buscando oferecer um tratamento digno à essas pessoas”, afirma Rui Arruada, secretário Adjunto de Planejamento da Sesacre.

Tratamento que é elogiado por quem necessita de amparo. É o caso de João Melo, de 22 anos, que é paciente do Centro de Atenção Psicossocial, Álcool e outras Drogas. “Eu fui muito bem atendido. Tanto que fiquei lá por 18 dias. É um local que, caso você tenha força de vontade, encontra apoio para se recuperar”, enfatiza.

No período da tarde a programação continuou. A bela paisagem do Parque Capitão Ciríaco deu espaço para arte como ferramenta para o tratamento. “A arte ajuda para fazer com que a sociedade discuta esses assuntos constantemente, já que ainda existe muito tabu e preconceito a ser superado”, destaca Diana Goulart, professora de artes.

“Tratamento digno é nossa missão”, diz Rui Arruda, secretário adjunto da Sesacre (Foto: Leônidas Badaró)

As atividades da luta antimanicomial e do combate ao abuso e a exploração sexual contra a criança e adolescentes acontecem durante todo o ano. “Na semana que vem, por exemplo, vamos realizar um seminário com professores e coordenadores pedagógicos da rede pública de ensino para que eles consigam identificar possíveis casos de abuso nas escolas”, diz Ivanete Rodrigues, presidente do conselho estadual da criança e do adolescente.

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