O Acre Solidário, liderado pela primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, que tem como um dos objetivos fazer campanhas de arrecadação e doação de alimentos e outros itens para situações como as enchentes, ganhou como parceiro o Programa Rio Branco Amiga, lançado nesta quinta feira, 28, pela primeira-dama de Rio Branco, Gicélia Viana. Os dois programas têm como símbolo o coração, que representa a solidariedade.
Gicélia Viana diz que neste primeiro momento o Programa Rio Branco Amiga tem a proposta de arrecadar alimentos e fraldas descartáveis para as crianças que estão abrigadas no Parque de Exposições por causa da cheia do rio Acre e para as que permanecem em casa, mas a família não pode sair para trabalhar por causa da enchente.
A primeira-dama de Rio Branco lembra que a prefeitura fornece as três refeições diárias às 1.437 pessoas alojadas no Parque, mas lembra que do total, 639 são crianças e precisam de leite, massa de mingau e fraldas descartáveis. “E quando as famílias forem levadas de volta para casa, vamos precisar dos alimentos não perecíveis da cesta básica. Sabemos que podemos contar com o espírito solidário dos acreanos. As equipes do Acre Solidário e do Rio Branco Amigo, são responsáveis por organizar campanhas que resultem no bem estar da população em casos de necessidade como as enchentes”, relata Gicélia.
Os postos de coleta dos programas Acre Solidário e Rio Branco Amiga funcionam na Catedral Nossa Senhora de Nazaré, quartel da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros da Estrada do Amapá, Igreja Batista do Bosque e Catedral, Igreja Renovada e Supermercados Araújo.
A primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, conta que assim que o prefeito Marcus Alexandre ganhou a eleição, fez o convite para que Gicélia Viana criasse um programa municipal de solidariedade e ressalta que está tranquila com relação à Rio Branco, podendo apostar nos programas de outros municípios acreanos. Ela lembra que na alagação de 2012, o Acre Solidário arrecadou e doou mais de mil toneladas de alimentos e cerca de 600 toneladas de material de limpeza.
“Muitas vezes, além de alimentos as pessoas necessitam de um ombro, de atenção e é esse também nosso papel. Nos últimos dias estivemos em abrigos para dependentes químicas, no Lar dos Vicentinos e vemos que as pessoas querem atenção e carinho”, disse Marlúcia.