Menos tempo de curso para a alfabetização é uma das principais inovações na metodologia do programa Quero Ler. A outra novidade é a busca ativa de alunos nos bairros, com o objetivo de ampliar o número de cidadãos alcançados. Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), a política pública tem o compromisso com a erradicação do analfabetismo no Acre.
Na última semana, foram formados Comitês Populares de Educação e Cidadania nas regionais do São Francisco, Cadeia Velha, Estação Experimental e Tancredo Neves, em Rio Branco. O envolvimento de lideranças e populares reforça a convocação de novos alunos nos bairros. Sendo assim, propicia um contato menos institucional e mais humanizado.
No projeto, cartilhas e apoio pedagógico serão fornecidas pela SEE para atender as classes formadas na comunidade. A proposta é que a alfabetização se conclua em cinco meses, com seis horas semanais de aulas. Então, os alunos são encaminhados para outros programas consolidados de aceleração de aprendizagem como a Educação de Jovem e Adultos (EJA).
O secretário adjunto Moisés Diniz explica a realidade do Segundo Distrito, onde existem cerca de dois mil analfabetos, montante superior a alguns municípios: “Queremos que essa política pública chegue a ramais, aos nossos amigos e transforme a realidade do Acre”, afirma.