Nazareth Araújo visita pessoas em situação de rua que estão sendo alfabetizadas por meio do Quero Ler (Foto: Val Fernandes/Secom)

Uma Proposta Pedagógica Inovadora. É assim que se apresenta o programa de governo Quero Ler, que já alfabetizou 22 mil pessoas em todo o Acre e pretende alcançar 39 mil até o fim de 2017, fazendo com o estado zere o índice de analfabetismo.

Todos os setores de governo trabalham juntos visando o mesmo objetivo: chegar com a educação ao maior número possível de pessoas.

É assim com o gabinete da vice-governadora Nazareth Araújo que, por meio do Projeto Dignidade e Autonomia para a População em Situação de Rua, estabelece ações para o resgate da autonomia dessas pessoas e pauta o fortalecimento de políticas elas.

Na manhã desta terça-feira, 5, Nazareth Araújo visitou a turma do Quero Ler no Novo Mercado Velho, no centro de Rio Branco. A turma beneficia 24 moradores de rua. A equipe de alfabetizadores trabalha o ensino dessas pessoas mediante a discussão de suas experiências de vida.

“Esta visita à turma do Quero Ler voltada às pessoas em situação de rua é muito gratificante. Essas pessoas já tiveram perdas de vínculo familiar e precisamos resgatar esse vínculo. Este não deve ser um trabalho só de governo, mas de toda a sociedade”, disse a vice-governadora.

E completa: “Essas pessoas muitas vezes sofrem com problemas emocionais, com problemas relacionados a questões de uso de drogas. Fazer esse resgate como sociedade é como se estivéssemos resgatando a esperança. Quando vemos as coisas que eles escrevem, como se expressam, percebemos cada vez mais a necessidade de reforçar essas ações. O Quero Ler é um projeto de amor que beneficia milhares de pessoas”, destaca Nazareth Araújo.

Evaldo Viana, secretário adjunto de Estado de Educação, frisou que, por meio da determinação do governador e da vice-governadora, a secretaria tem trabalhado para cumprir a meta de 60 mil pessoas a serem beneficiadas com as ações do Quero Ler.

“O Quero Ler é também um programa social. Ele mexe com a autoestima das pessoas. Ele vem para atender as expectativas das pessoas, seja para trocar um documento, ler a Bíblia, pegar um ônibus sozinho, entre outras necessidades. Trabalhamos como um programa social, mas com um projeto pedagógico forte e que vem para realmente ensinar as pessoas que precisam ser inseridas na sociedade por meio da educação”, enfatizou Viana.