Formação teórica e experiência nas empresas são os diferenciais no projeto executado em 21 Estados do país
Aliar conhecimento teórico à vivência profissional. Esse foi o objetivo do programa Escola de Fábrica encerrado nesta quinta-feira, 22, com a entrega dos certificados aos oitenta jovens que participaram da iniciativa proposta pelo governo Federal e executada no Acre pelo Instituto Dom Moacyr, através do Centro de Educação Profissional Campos Pereira. Alunos de 16 a 24 anos concluíram os cursos de Gestão Empresarial, Serviços Turísticos, Web Desing e Redação, Locução e Apresentação em Rádio e TV.
Para a coordenadora do Campos Pereira, Bárbara Brito, os jovens tiveram a oportunidade de ter a primeira experiência profissional dentro das empresas parceiras. “A principal vantagem do Escola de Fábrica são as aulas práticas. Muitos dos nossos educandos já estão sendo sondados para contratação”, disse ela.
O curso teve duração de seis meses com 600 horas e foi dividido em três eixos temáticos: o Básico, com conhecimentos nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia; o Eixo Transversal, no qual foram abordados temas como Ética, Cidadania, Saúde e Mundo do Trabalho; e o Eixo Profissional.
Um dos principais objetivos do programa Escola de Fábrica criado em 2005 é oferecer aos jovens de baixa renda, a oportunidade de inicialização profissional. Para isso, os governos estaduais fortalecem parceria com empresas que tem como meta a responsabilidade social e formação de trabalhadores qualificados. “O Escola Aberta visa preparar os jovens para o mercado de trabalho”, destacou o formando Danilo do Nascimento.
Durante a solenidade de certificação dos alunos, a diretora em exercício do Instituto Dom Moacyr, Ana Claudia Batista, enfatizou o crescimento da oferta de vagas para educação profissional no Estado. Em 2007 foram oferecidas quatro mil vagas, e no ano passado foram quase nove mil pessoas participando de cursos de qualificação profissional no Acre. “Nosso desafio é ampliar as oportunidades para apresentar ao mercado de trabalho pessoas qualificadas. O Governo tem como foco a inclusão social e a qualificação é mais uma política de Estado que caminha para essa meta”.
