Educação, cultura, esporte, oficinas e lazer nas escolas públicas durante os finais de semana
O resultado do trabalho realizado durante as oficinas do Programa Escola Aberta foram apresentados na manhã deste sábado, 6, na escola Serafim Salgado. No Acre o programa é desenvolvido nas instituições de ensino João Aguiar, Serafim Salgado, Berta Vieira, Henrique Lima e Paulo Freire.
A programação cultural marca o encerramento de dez meses de atividades realizadas pelo o Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, em parceria com o Ministério da Educação. O Programa tem o objetivo de ampliar as oportunidades de espaço para a promoção da cidadania por meio de atividades esportivas, culturais e empreendedoras.
Para a diretora da escola Serafim Salgado, Lúcia Melo, o programa representa a possibilidade real de integração entre a escola e a comunidade escolar, fazendo com o que os espaços das instituições de ensino se transformem em ambientes de aprendizado não curricular, lazer e convivência. “As mudanças no comportamento dos alunos e das pessoas que participam do Programa são visíveis”, destacou a gestora.
O Programa oferece aos finais de semana oficinas de doces e salgados, pintura em tecido, manicure, crochê em barbante, informática básica, teatro, canto, violão, utilização de ervas medicinais, bordado com fita e flores em EVA e garrafa PET. E também várias atividades esportivas.
Maria Corrêa, secretária de Educação, acrescenta ainda que a escola é responsável pela difusão de noções de cidadania e de responsabilidade social. “Acredito que o Escola Aberta amplia a participação da comunidade e aumenta a relação de responsabilidade tanto com a educação de nosso jovens quanto com a preservação do bem público”.
De acordo com o coordenador e interlocutor do Programa Escola Aberta em Rio Branco, Antônio Trindade, o programa é desenvolvido por uma escola em cada uma das cinco regionais beneficiando 1600 pessoas.
“As oficinas durante o fim de semana representam uma alternativa de aprendizado. É muito bom participara desse projeto”, comemora a aluna da João Batista Aguiar Graziela Matias Costa. Já para a voluntária Suziane de Souza a maior satisfação é acompanhar a evolução dos alunos. Ela atua como professora de reforço na escola Berta Vieira e conta que o retorno é surpreendente. “Os alunos passam a acreditar que são capazes”.