Programa do governo quer levar cultura de paz a bairros de Rio Branco

O programa Comunidade Segura pretende reduzir a criminalidade a partir de ações de segurança, saúde, educação, assistência social e direitos humanos (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O programa Comunidade Segura pretende reduzir a criminalidade a partir de ações de segurança, saúde, educação, assistência social e direitos humanos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Em reunião na tarde desta quarta-feira, 17, o governador Tião Viana se reuniu com gestores das pastas de segurança, saúde e direitos humanos, para tratar do projeto Comunidade Segura, que planeja reduzir a criminalidade e construir uma cultura de paz nos bairros Taquari e Calafate, em Rio Branco.

Mobilizando vários setores do governo e da prefeitura da capital, a proposta consiste em realizar uma intervenção estratégica de caráter preventivo que integre as políticas públicas de segurança, saúde, educação, assistência social, direitos humanos, qualificação profissional e empreendedorismo.

Segundo o secretário de Estado de Segurança, Emylson Farias, que está à frente do Comunidade Segura, “de mãos dadas vamos buscar reduzir os indicadores de violência e criminalidade. Mas não é só isso: é interferir no território, no ambiente criminal, com todos os serviços públicos funcionando com qualidade, interferindo com esporte, cultura e lazer, tudo integrado”.

O governador quer que até 1 de março próximo o projeto já passe a ser aplicado de forma prática nos bairros, articulando a comunidade com coordenadores de cada setor do governo atuando diretamente e usando escolas como referência.

“Da minha parte, todo o apoio e consideração a essa ideia de colocar ideais de paz na população. E que todos os nossos órgãos de governo assumam suas responsabilidades e estejam unidos”, disse Tião Viana.

Segundo o secretário adjunto de Educação, Moisés Diniz, 50 turmas de adultos para alfabetização já estão prontas para começar a estudar no Calafate. Já o secretário municipal de Saúde, Oteniel Almeida, reforça o compromisso da prefeitura. “Estamos numa parceria intensa com as forças de segurança, no intuito de articular os serviços nesses territórios que já são mapeados como áreas vulneráveis”, disse.

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