Programa de Certificação de Unidades Produtivas é apresentada em Xapuri

Ponta da cadeia produtiva dos municípios acreanos é atendida por técnicos afinados com a Política de Valorização do Ativo Ambiental

 

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Certificação de Unidades Produtivas é um programa que compõe a Política de Valorização do Ativo Ambiental (Foto: Assessoria/Sismat)

Valmir Aquino, filho de seringueiro, tem uma colocação há oito anos em um assentamento em Xapuri. A propriedade com 40 hectares tem produção diversificada e sustentável de frutos, madeira legal e seringa. Suas terras estão inclusas no Plano de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Floresta.

Na última sexta-feira, técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, da Secretaria Municipal de Xapuri e representantes da Câmara de Vereadores se reuniram na propriedade de Aquino para apresentar a Política de Valorização do Ativo Ambiental, enfocando o programa de Certificação de Unidades Produtivas. A intenção é apresentar o programa para a comunidade e os benefícios que o plano pode oferecer para os pequenos produtores do estado.

A Certificação de Unidades Produtivas é um programa que compõe a Política de Valorização do Ativo Ambiental. Ele tem sua execução a longo prazo, na qual o produtor faz uma adesão voluntária e à medida que implementa em sua propriedade práticas sustentáveis se certifica nos níveis: básico, intermediário e pleno. A Certificação valoriza o produto, dá alternativas ao produtor, assim como apoio técnico, o que garante que o governo beneficie com políticas públicas e, consequentemente, gere melhoria da qualidade de vida.

"Nós viemos até aqui, porque a propriedade do seu Valmir a nível de município é uma referência, enquanto os moradores do entorno estão criando gado e tendo roçados, ele está enriquecendo capoeiras e trabalhando com adubos orgânicos. Um exemplo que mostra claramente que dá para manter os recursos naturais e produzir. Um exemplo bem orientado pode fazer a diferença em uma região" explica o técnico do departamento de Difusão Ambiental da Sema, Adriano Santos.

Além de apresentar a política, os técnicos conheceram a propriedade e opções produtivas que podem vir a ser desenvolvidas naquele terreno em particular. E então houve uma troca de experiências entre as práticas do produtor, as técnicas da equipe e as possibilidades das políticas públicas.

"Eu não conhecia a política de valorização do ativo, e eu vi que me cadastrando ao programa de certificação vou ter benefícios" afirma o produtor. Com o interesse da localidade, os técnicos vão dar continuidade  à demanda, fazendo um trabalho em adjunto.

 

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