Programa Asas da Florestania é destaque em matéria da revista Nova Escola

Reportagem da revista Nova Escola sobre o programa Asas da Florestania
Reportagem da revista Nova Escola sobre o programa Asas da Florestania

Reportagem da revista Nova Escola sobre o programa Asas da Florestania

Aumentando ainda mais a repercussão nacional dos projetos educacionais do Estado, a última edição da revista Nova Escola publicou a matéria intitulada “Encurtando distâncias”, sobre as ações do Asas da Florestania, programa criado em 2005 para atender a demanda escolar nas comunidades de difícil acesso.

A reportagem cita o empenho da rede estadual de ensino acreana em combater o maior desafio da educação rural do país, que é o de garantir acesso e continuidade à educação de todos os segmentos de ensino para todas as comunidades, já que, após a conclusão da primeira etapa do ensino fundamental, os jovens desses locais têm dificuldades em avançar nos estudos.

Criado originalmente para a segunda etapa do ensino fundamental, que abrange do 6º ao 9º ano, o programa foi ampliado para o ensino médio em 2008, e no ano seguinte, para a educação infantil, com o “Asinhas da Florestania”, que auxilia mais de cinco mil crianças distribuídas em 40 mil famílias vivendo em assentamentos e locações ribeirinhas.

O aumento das matrículas na zona rural vem crescendo consideravelmente a cada ano. Entre 2000 e 2009, passaram de 10 para 23% as matrículas nas séries finais do ensino fundamental e de 10 para 20% no ensino médio. “Ainda são necessários muitos avanços para garantirmos acesso ao ensino de qualidade para todas essas localidades, mas acreditamos estar ajudando mais a cada ano”, disse o diretor de Ensino da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), Josenir Calixto.

Educação Infantil

O ensino infantil vem sendo ofertado com o “Asinhas da Florestania”, desenvolvido especialmente para crianças com idade de 4 a 5 anos, que residem, juntamente com familiares, em locais afastados dos centros urbanos.

Para esta categoria de ensino do Asas, foi optado pelo atendimento domiciliar, onde os agentes educadores, que são, em sua maioria, moradores da própria comunidade que concluíram ou estão cursando o Ensino Médio, vão às casas dos alunos duas vezes por semana para realizarem um roteiro de atividades do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

Ensino Fundamental e Médio

Trabalhando com um ano escolar de sete meses, o módulo do Ensino Fundamental tem conclusão em três anos. Embora exista dificuldade na contratação de docentes para trabalhar nestes locais mais distantes, um mesmo professor realiza o acompanhamento de cada turma do 6º ao 9º ano. A formação do docente fica a cargo dos núcleos regionais de ensino e das visitas trimestrais de um técnico da SEE

Já para o Ensino Médio, foram organizados os módulos de Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, onde um especialista dá aulas da sua área em uma comunidade durante três meses. Quando se desloca para outra, é substituído pelo próximo educador, que trabalha com outra área de conhecimento. Ainda existe previsão de aulas de espanhol e cursos técnicos voltados para a realidade de produção de cada comunidade.

Continuidade do Asas da Florestania

Em 2009, a iniciativa educacional foi integrada ao Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Estado do Acre (Proacre), financiado pelo Banco Mundial e pelo governo estadual até 2014. Mesmo assim, o Asas não será interrompido após esse período, pois “se tornou uma política pública de longo prazo”, explicou Josenir Calixto.

As ações do Asas entram em contato com os objetivos da SEE de beneficiar anualmente mais de 1.500 crianças, além do auxílio ao Plano Nacional de Educação, que torna a pré-escola obrigatória até 2016.

“Ajudar nossos jovens é fundamental para o desenvolvimento do nosso Estado. É por meio da Educação que se pode ter a base essencial para o desenvolvimento pleno do cidadão, em qualquer estado ou país. A SEE procura tanto inovar como renovar nossos projetos de grande alcance e retorno positivo”, concluiu o secretário da SEE, Daniel Zen.

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