Com o objetivo de reduzir a mortalidade neonatal – que apresenta elevados índices no país –, a Área Técnica Estadual de Saúde da Criança promove para os profissionais de maternidades e Atenção Primária a II Oficina de Capacitação na Estratégia da Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância, com enfoque no componente neonatal.
A capacitação, que é uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estadual e municipal de Saúde (Sesacre e Semsa), será realizada no auditório da Maternidade Bárbara Heliodora, nos dias 13, 14 e 15 de agosto, a partir das 8h, e conta com a participação de dois técnicos do MS. No dia 13, à tarde, o curso ocorre no auditório do Hospital Santa Juliana, nos demais dias a programação continua no auditório da MBH.
“Nesse primeiro momento a oficina será realizada para trinta profissionais de Rio Branco – rede pública e privada –, posteriormente será replicado para outros municípios do estado”, informa a enfermeira da Área Técnica Estadual de Saúde da Criança, Priscylla Nunes.
De acordo com Priscylla, com a acentuada queda da mortalidade infantil nos últimos anos, a mortalidade neonatal, desde os anos 90, passou a representar seu principal componente com cerca de 60% das crianças falecendo antes de completar o primeiro ano de vida.
Para a enfermeira ainda que este coeficiente de mortalidade não tenha diminuído de forma homogênea em todas as regiões, sabe-se que, na medida em que as mortes no período neonatal tardio começam a diminuir, há tendência de concentração de óbitos na primeira semana de vida, e em especial nas primeiras horas logo após o nascimento.
“Isso nós faz entender o estreito vínculo desses óbitos com a qualidade da assistência à saúde dispensada à mulher, à gestante e ao recém-nascido durante o pré-natal, o período pré-parto, parto e logo após o nascimento na unidade neonatal. Essa oficina vai capacitar ainda mais nossos profissionais para garantir às mães e aos bebês uma assistência melhor. O Governo do Acre vem trabalhando muito para oferecer aos acreanos uma saúde de qualidade”, destacou Priscylla.
