Enfermeiros e técnicos de enfermagem de Rio Branco e da região do Baixo Acre, atuantes na coleta do teste do pezinho estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 6, no auditório do Cine Teatro Recreio, para receber um treinamento sobre o procedimento, em comemoração ao Dia Nacional do Programa de Triagem Neonatal.
O curso foi ofertado pelo governo do Estado, por meio da coordenação estadual do Programa de Triagem Neonatal da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), e ministrado pelo bioquímico Leonardo Ferreira, do Núcleo de Atendimento em Triagem Neonatal (Nativida).
A atividade teve como objetivo atualizar os profissionais sobre as novas patologias triadas pelo teste, dar instruções sobre orientação aos pais e responsáveis, encaminhamentos dos pacientes, cobertura no teste do pezinho, e outros informes.
O Teste do pezinho foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 1992, tornando-se obrigatório em todos os recém-nascidos vivos, para identificação de duas patologias: a Fenilcetonúria – doença genética caracterizada pelo não processamento de uma proteína – e o Hipotireoidismo Congênito.
Doenças como fibrose cística, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias, além da Deficiência de Biotinidase e Hiperplasia Adrenal Congênita, também estão no rol das detectadas por meio do teste do pezinho.
“O Acre entrou na fase IV do programa nacional de triagem neonatal. Isso quer dizer que o teste detecta mais doenças. Portanto, é necessário que os profissionais recebam essa atualização”, disse Leonardo Ferreira.
A enfermeira Wanderléia Barros, 41, que trabalha na saúde indígena de Sena Madureira, também participou da capacitação. “Considero muito importante receber essa atualização de conhecimentos, para poder trabalhar melhor e oferecer um serviço de qualidade para os usuários”, afirmou.
