Profissionais de saúde de Sena Madureira participam de oficina em planejamento reprodutivo

O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realizou nesta quinta-feira, 23, no auditório da Polínica do Tucumã, em Rio Branco, uma oficina em Planejamento Reprodutivo para os profissionais de Saúde do município de Sena Madureira.

Participaram da vivência enfermeiro, psicólogo e assistente social que irão compor a equipe de Atenção em Saúde Sexual e Reprodutiva do município.

Participaram da vivência enfermeiro, psicólogo e assistente social que irão compor a equipe de Atenção em Saúde Sexual e Reprodutiva do município. Foto: Cedida

De acordo com a técnica do Núcleo de Saúde da Mulher da Sesacre, Marília Lima, o objetivo da ação é ampliar o acesso das pessoas sexualmente ativas (mulher, homem ou casal) a informações de métodos contraceptivos.

“É muito importante que as pessoas tenham conhecimento sobre as várias formas de prevenir uma gravidez não planejada, ação imprescindível para que possamos garantir o exercício dos direitos reprodutivos no Estado. Esta vivência foi ministrada pela equipe da Policlínica Tucumã, por ser referência em planejamento familiar no Acre”, comentou Marília.

A regulamentação do Planejamento Familiar no Brasil, por meio da Lei Nº 9.263, foi uma conquista importante para mulheres e homens, no que diz respeito à afirmação dos direitos reprodutivos. É um conjunto de ações de regulação da fecundidade que englobam desde a prevenção ao controle reprodutivo de adultos, jovens e adolescentes com vida sexual ativa ou que se preparam para iniciá-la com ou sem parceiros fixos.

“Estas ações, voltadas para o fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos, se baseiam não apenas na oferta de métodos, mas englobam ações clínicas, preventivas e educativas por meio de informações para a regulação da fecundidade no contexto de livre escolha”, acrescentou Lima.

O planejamento familiar contribui para a redução da morbimortalidade materno e infantil, na medida em que diminui o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados; reduz o número de cesáreas realizadas para fazer a laqueadura tubária e aumenta o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir a frequência de bebês de baixo peso e para que eles sejam adequadamente amamentados.

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