Produtores peruanos visitam o Acre para conhecer técnicas de beneficiamento da castanha

Um grupo de produtores rurais peruanos foi recebido na manhã desta quarta-feira, 14, pelo governador Tião Viana, na Casa Civil. Os representantes do país vizinho vieram ao Acre para conhecer técnicas de beneficiamento de castanha, produto abundante na região que vivem, mas sem o conhecimento científico para alavancar a produção.

Ao longo dos últimos anos, os investimentos do governo do Acre em comunidades extrativistas e nas condições de beneficiamento têm mudado a vida de quem vive da coleta de Castanha-do-Brasil no estado.

Os representantes do país vizinho vieram ao Acre para conhecer técnicas de beneficiamento de castanha, produto abundante na região que vivem (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Só a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) detém um patrimônio de cinco indústrias para beneficiamento de castanha, borracha e de polpas de frutas, além de armazéns em comunidades extrativistas para estocagem de produtos, e recebe incentivos do governo para melhoramento da cadeia produtiva, infraestrutura e logística.

Como resultado, hoje o Acre é um dos maiores beneficiadores do produto no país, responsável pela maior parte do volume de exportações do estado. Nos primeiros quatro meses de 2018, a exportação da noz, com casca ou seca, representou 45,7% do volume, aproximadamente 26,3 milhões de dólares, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviço (MDCI).

Segundo Rubens Ortiz, representante do governo do Estado que acompanha a comitiva peruana: “Estamos apresentando todos os programas público-privado-comunitário e apoiando os produtores rurais peruanos não só na castanha, mas no cacau, cupuaçu e piscicultura. Estamos dando pra eles a oportunidade de conhecer o que fizemos nesses 20 anos aqui no Acre”.

Representante do grupo, a produtora Luz Alfaro destaca que conhecer os avanços tecnológicos do Acre nessa cadeia é o principal objetivo, tentando levar isso para o Peru.

“Nosso objetivo principal é que nossos produtores de castanha possam aprender novas tecnologias e implementá-las em suas associações e empresas para melhorar a capacidade produtiva e assim consigam uma melhor qualidade de vida”, conta Luz.

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