Com a abertura da BR-364, os próximos pagamentos estão previstos para acontecer aos produtores localizados no trecho entre Manoel Urbano e Feijó
A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), na sexta-feira, 10, efetuou o pagamento do Bônus da Certificação da Propriedade a 53 produtores familiares dos municípios de Rio Branco, Capixaba, Bujari, Acrelândia e Epitaciolândia.
O Programa de Certificação da Propriedade prevê o uso sustentável dos recursos naturais, como por exemplo, a implantação de sistemas agroflorestais, roçados sustentáveis e o abandono gradual do uso do fogo. Nesta etapa foram beneficiados 43 produtores com o pagamento referente a adesão ao programa e 10 produtores com pagamento da parcela relativa ao primeiro ano de execução.
Durante o evento, os produtores foram orientados para os cuidados que devem tomar com as queimadas vindas de propriedades circunvizinhas, tendo em vista que não passou de 2% a incidência de produtores que aderiram ao programa e que mesmo assim utilizaram a queima.
“Parte integrante da Política Estadual de Valorização do Ativo Ambiental, o programa de Certificação de Propriedade está provando a cada dia sua viabilidade social, ambiental e econômica”, afirmou Clovis Alves, Diretor Executivo da Seaprof.
A WWF-Brasil se tornou parceiro do Estado, no que se refere às atividades produtivas sustentáveis. Neste sentido, irá investir mais de R$ 1 milhão, com atividades produtivas e com o pagamento de Bônus da Certificação da Propriedade.
“A parceria entre o Estado e a WWF-Brasil, é uma prova irrefutável do que estamos realizando um trabalho de excelência e que servirá de modelo para outras nações”, disse Marlene Medeiros, Chefe da Divisão de Certificação da Seaprof.
Com a abertura da BR-364, os próximos pagamentos estão previstos para acontecer aos produtores localizados no trecho entre Manoel Urbano e Feijó (ZAP-BR). Os produtores familiares que estiverem interessados em aderir ao programa deverão procurar as unidades locais da Seaprof, apresentando CPF e RG, além da documentação da propriedade. Os técnicos irão vistoriar a áreas e preencher um cadastro.
“O programa é um serviço ambiental, de forte cunho social e educacional. As orientações são repassadas de forma gradual, respeitando a cultura e os costumes de cada localidade. Dessa forma, respeita-se o produtor, sua história e sua propriedade. Esse é um dos motivos pelo qual a adoção de práticas sustentáveis é tão elevada”, ressalta Humberto Antão, Secretário-Adjunto da Seaprof.