Produtores e instituições planejam fortalecer cadeia da borracha

Seringueiros e entidades querem fortalecer cadeia produtiva da borracha (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Alexandre Lins (D) foi o mediador do encontro (Foto: Luciano Pontes/Secom)

Extrativistas de diversas comunidades do Acre e instituições que apoiam a cadeia produtiva da borracha se reuniram nesta quarta, 16, na Escola da Floresta, em Rio Branco. Foi elaborado o planejamento estratégico para fortalecer a produção no estado. “Existe o desafio grande de tornar a atividade mais rentável”, afirmou Alexandre Lins, consultor do WWF/Brasil e mediador da oficina.

Há comunidades que têm boa renda com a atividade. É o caso da Associação Curralinho, em Feijó. O presidente, Antonio Barroso, o “seu Dudu”, explica que produzem a FDL (folha defumada líquida), que é uma forma de beneficiar o látex na própria floresta. “Os associados que trabalham com essa atividade estão indo muito bem e ganhando seu dinheirinho”, relatou.

No entanto, encontrar comprador e preço compatíveis para todos é a principal missão. “A gente tá buscando alternativas, novos trabalhos e melhorar o preço para os produtores”, comentou Edvilson Gomes, o “Tabota”, técnico florestal da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof).

Seu Dudu é presidente da Associação Curralinho (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Seu Dudu é presidente da Associação Curralinho (Foto: Luciano Pontes/Secom)

Também são instituições que apoiam a cadeia produtiva da borracha no Acre: WWF, Embrapa, Sebrae, ICMBio, Ufac, Funtac, Conab, CNS/AC, Incra, MDA, CDSA  e prefeituras. Ao final do encontro devem sair propostas de ações articuladas que cada uma poderá desenvolver para fortalecer a produção.

A meta é potencializar a atividade que fixa o seringueiro na floresta, gera renda e também evita a derrubada de árvores. “Toda população tradicional que conservou as florestas no Estado do Acre são pessoas que têm história com a seringueira. E preservar as florestas, com populações trabalhando é o nosso objetivo,” ressaltou Ricardo Mello, coordenador-adjunto do Programa Amazônia/WWF.

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