Produtores devem vacinar rebanho contra aftosa

Segunda etapa da campanha de vacinação encerra dia 30

 

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Idaf tem meta atingir 100% dos animais com segunda etapa de vacinação de 2009 (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Os produtores têm até o dia 30 de novembro para vacinar o rebanho bovino contra a febre aftosa. Nesta segunda etapa da Campanha de Vacinação o Instituto de Defesa Agroflorestal (Idaf) tem uma meta extremamente audaciosa: vacinar 100% do rebanho acreano.

"Mas como a cada etapa elevamos o índice de cobertura, e em maio atingimos 96%, estamos trabalhando com esta meta ousada de 100%. A vacina é tida como um investimento. Custa de R$ 0,95 a R$ 1,10, protege o animal e evita uma serie de transtornos para os produtores, como impedimento em autorizações pra transporte ou abate de animais, por exemplo. Que só é dado para quem está em dias com a vacinação", disse o presidente do Idaf, Paulinho Viana.

A primeira etapa da campanha aconteceu em maio. Do rebanho de 2,6 milhões de cabeças foram vacinados 96%, uma cobertura considerada alta para as metas do Ministério da Agricultura, que é de 85%. "Mas para isso houve um esforço muito grande do Governo do Estado, através do Idaf, numa parceria com os produtores, que são os grandes responsáveis pelo sucesso alcançado nas etapas de vacinação", disse Viana.

Nos locais de difícil acesso, além da dificuldade de chegar, como Santa Rosa, Jordão, Porto Walter, o Idaf tem trabalhado para viabilizar a vacina em quantidade suficiente e em condições de qualidade alta, para a garantia de imunização do rebanho.

"Nos locais de difícil acesso o Idaf viabiliza o transporte e acompanha a vacinação. Em novembro, em parceria com o Ministério da Agricultura estaremos presentes nos municípios considerados mais distantes, para acompanhar a etapa, treinar agentes vacinadores, e principalmente atualizar o cadastro de imunização", explicou o presidente do Idaf.

A aftosa – Os sintomas principais são perda de peso, febre alta, salivação e presença de aftas na boca do animal. O Acre é reconhecido a nível internacional como área de livre de aftosa desde maio de 2005 e se tivermos qualquer foco de doença é criada uma barreira sanitária no estado, impedindo a exportação.

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