Produtores de Brasileia apostam em laticínio para aumentar renda

Secretário de Agricultura e Pecuária, Mauro Ribeiro, acompanha o processo de consolidação da agroindústria de processamento de leite do Alto Acre está em fase de conclusão (Angela Peres/Secom)

Secretário de Agricultura e Pecuária, Mauro Ribeiro, acompanha o processo de consolidação da agroindústria de processamento de leite do Alto Acre em fase de conclusão (Angela Peres/Secom)

O processo de consolidação da agroindústria de processamento de leite do Alto Acre está em fase de conclusão. O projeto foi apresentado pela Cooperativa de Produtores de Leite em parceria com o governo do Estado ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e já foi aprovado. Até o fim deste mês, uma comitiva do BNDES vem ao Acre para conhecer a estrutura e os equipamentos do laticínio em Brasileia.

Os bancos irão investir mais de R$ 850 mil, e o governo dará como contrapartida pouco mais de R$ 100 mil para que o laticínio entre em operação. Em reunião realizada na quinta-feira, 15, o secretário de Agropecuária (Seap), Mauro Ribeiro, juntamente com os representantes da cooperativa e do Banco do Brasil, falou do processo de consolidação do complexo.

Em terreno doado pela prefeitura de Brasileia já foi construído a instalação física do laticínio (Angela Peres/Secom)

Em terreno doado pela prefeitura de Brasileia, já foi construída a instalação física do laticínio (Angela Peres/Secom)

“A diretoria da cooperativa já vem trabalhando em conjunto com o governo há algum tempo para que o laticínio comece a funcionar. Esse é um empreendimento dos pequenos produtores de leite da região, que a partir de agora vão poder dobrar a produção”, disse ele. O secretário destacou ainda que a expectativa é de que até julho os produtores já estarão processando o leite no novo espaço. Entre os produtos a serem comercializados estão leite pasteurizado, queijo muçarela, iogurte e queijo minas. A meta é iniciar a operação processando dois mil litros de leite por dia, e depois de um ano, serão processados no laticínio cinco mil litros.

Dentre os produtos a serem comercializados estão o leite pasteurizado, queijo mussarela, iogurte e queijo minas. A meta é iniciar a operação processando dois mil litros de leite por dia (Angela Peres/Secom)
Dentre os produtos a serem comercializados estão o leite pasteurizado, queijo mussarela, iogurte e queijo minas. A meta é iniciar a operação processando dois mil litros de leite por dia (Angela Peres/Secom)

Entre os produtos a serem comercializados estão leite pasteurizado, queijo muçarela, iogurte e queijo minas. A meta é iniciar a operação processando dois mil litros de leite por dia (Angela Peres/Secom)

Em terreno doado pela prefeitura de Brasileia, já foi construída a instalação física do laticínio. Os recursos serão investidos na compra de mais equipamentos, em obras, como a construção de escritório e vestiários, qualificação e treinamento de produtores e trabalhadores do laticínio, e também na estação de tratamento dos efluentes.

O produtor rural e presidente da Cooperativa de Produtores de Leite do Alto Acre, Ailson Alves, acredita que, com a consolidação da agroindústria de leite, o trabalho dos produtores será mais valorizado. “Com o laticínio teremos oportunidade de realizar o tratamento adequado do leite. E também vamos ter melhoria de renda, o gado leiteiro pode ser trabalhado em áreas de terras menores”, afirmou.

O representante do Banco do Brasil, José Wilson, disse durante a reunião que a consolidação de um empreendimento capaz de gerar renda aos produtores, empregos e aumentar a capacidade produtiva de leite na região de Brasileia é  salutar, especialmente nesse momento em que a cidade busca alternativas de aquecer a economia abalada pela maior enchente da história do município.

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