A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) está realizando o maior diagnóstico sobre criação de abelhas sem ferrão, a meliponicultura, realizado no Acre. Desde maio do ano passado, técnicos da secretaria visitam propriedades rurais para levantar os dados da produção do mel. Já foram contatadas cerca de 700 famílias nos municípios de Feijó, Tarauacá, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Mâncio Lima.
Nesta terça-feira, 24, o trabalho de diagnóstico das propriedades recomeçou em Cruzeiro do Sul, nas comunidades às margens dos rios Juruá, Liberdade e Croa, na comunidade do Lagoinha e também no Igarapé Apuí em Mâncio Lima. O levantamento nessas localidades deve durar cerca de 45 dias.
Anselmo Forneck, um dos responsáveis pelo diagnóstico, explica que são visitados os produtores que receberam treinamento do governo do Estado para criar abelhas sem ferrão e diz ainda o que é verificado em cada comunidade.
“Nosso objetivo é saber quem tá produzindo, qual o tamanho da produção e quais os problemas que precisam ser corrigidos na criação das abelhas. Ensinamos como multiplicar as colmeias para não retirar mais da natureza e também a correta maturação para a extração do mel”, afirma Forneck.
Outra equipe se desloca nos próximos dias para iniciar o levantamento no município de Jordão. Até abril de 2017, quando está previsto o término do diagnóstico, 826 famílias serão visitadas, totalizando mais de 1,5 mil propriedades rurais.