Produção familiar e Incra discutem parceria nos assentamentos da reforma agrária

Produtores recebem auxílio para ampliar produção (Foto: Leônidas Badaró)

O Acre tem atualmente 33 mil famílias em projetos de assentamento espalhados pelo estado. Na última terça-feira, 7, deu-se início a construção de uma parceria que pode se tornar um instrumento importante para o fortalecimento do fomento à produção, assistência e extensão rural a esses produtores.

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizaram um primeiro encontro com o objetivo de estabelecer uma parceria entre as instituições.

Na reunião, o gestor da Seaprof, Thaumaturgo Neto, e o superintendente do Incra no Acre, Eduardo Ribeiro, definiram que nas próximas semanas serão realizados encontros técnicos para formalizar um termo de parceria.

É possível mensurar o tamanho do desafio quando se analisa os números da reforma agrária no estado. São 33 mil famílias assentadas em 160 projetos de assentamentos criados ou reconhecidos pelo Incra, ocupando uma área de seis milhões de hectares, o que corresponde a aproximadamente um terço do território acreano.

Encontro entre gestor da Seaprof e superintendente do Incra discutiu parceria entre as duas instituições (Foto: Leônidas Badaró)

Outro dado importante é que cerca de 70% dos agricultores familiares do Acre estão em uma área de assentamento.

“Viemos aqui para conversar com o secretário e discutir essa parceria, que é importante para levarmos benefícios aos nossos assentados. Nosso maior interesse é levar as ações ao setor produtivo”, destaca Eduardo Ribeiro, superintende do Incra.

A boa relação entre as duas instituições se deve também ao fato do atual gestor da Seaprof ser servidor de carreira do Incra e ter sido superintende da instituição durante três anos. “Conheço bem o Incra e estamos prontos para discutirmos essa parceria que vai ser importante para levar o fomento e a assistência técnica aos assentados”, afirma Thaumaturgo Neto.

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