Proacre: fazendo da educação uma realidade para todos

Mais de 29 mil crianças já foram beneficiadas com o novo ambiente escolar

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Proacre foi considerado um projeto modelo pelo Banco Mundial. (Foto: Mardilson Gomes)

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Equipe realizou visitas às escolas no andamento das obras. (Foto: Mardilson Gomes)

Mais uma vez o Acre comprova o compromisso na democratização e acesso à educação pública. Trata-se de um projeto político que vem sendo desenvolvido desde 1999, tendo como prioridade elevar a qualidade do ensino.  Para que isso ocorra, uma de suas estratégias tem sido a modernização da gestão e dos sistemas das escolas.

Com apenas um ano de execução, o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (Proacre), executado através de subprojetos escolares desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Educação, já atendeu 401 escolas em todo o Estado com um recurso de mais R$ 11 milhões.

O projeto de fortalecimento da autonomia escolar atende escolas rurais com reforma, manutenção, aquisição de equipamentos e materiais. Essas ações são desenvolvidas a partir da transferência de recursos financeiros destinados à implementação de práticas de descentralização administrativa e operacional das unidades escolares localizadas nas Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs).

De acordo com o coordenador do Proacre, Maurilho da Costa, o grande desafio do programa é garantir o padrão de qualidade necessário para oferecer melhores condições no desenvolvimento das práticas de ensino-aprendizagem, ampliar os níveis de acesso aos serviços educacionais e garantir qualidade na educação, com a consequente elevação dos índices de desenvolvimento da educação básica.

Através do Programa Asas da Florestania, o Acre encontra-se em 400 comunidades de difícil acesso.  “O Proacre veio garantir o empoderamento das comunidades, oferecendo educação, saúde e produção para as comunidades mais distantes. Pessoas que por muito tempo foram consideradas invisíveis e sem usufruírem qualidade de vida agora estão tendo acesso à educação básica, com um currículo escolar voltado para suas necessidades regionais”, explica a secretária de Estado de Educação, Maria Corrêa.

Para ser contemplada com esses recursos, a escola precisava ter um Conselho Escolar juridicamente habilitado. Algumas escolas não o possuíam, e a Secretaria de Estado de Educação (SEE), através da coordenação dos subprojetos escolares, subsidiou todas as orientações para a criação desse aparato jurídico que legitima o princípio da gestão educacional democrática. Nesse sentido, foram criados 157 Conselhos/Consórcios Escolares como entidades jurídicas, habilitadas para receberem os recursos.

A escola precisa realizar, também, um Levantamento da Situação Escolar (LSE), com a participação da comunidade em parceria com a SEE. “Quando ficamos sabendo que poderíamos ser contemplados com reconstrução da escola, procuramos auxílio da SEE, que nos orientou em todos os passos para a criação do Conselho Escolar, através dos aparatos jurídicos. Em seguida, nos reunimos com a comunidade para saber quais as necessidades emergenciais da escola e fundamos o conselho”, declara a presidente do Conselho Escolar das escolas Raimundo de Souza, Bom Jesus e Florentina Esteves, localizadas no Ramal Barro Alto, KM 15.

Escola nova é como caderno novo: dá prazer em estudar

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Escola Boa Vista oferece, agora, segurança e conforto aos estudantes. (Foto: Mardilson Gomes)

Com 18 anos de existência, a escola Boa Vista, localizada no Ramal Novo Horizonte, km 1, foi uma das contempladas com o programa, e agora, além de ter ampliado o espaço escolar, ela recebeu reformas que possibilitaram à crianças e jovens usufruirem um ambiente prazeroso para o saber. “O piso da nossa escola estava em condições inadequadas, não tínhamos cerca ao redor da escola e o gado dos vizinhos sempre chegava perto das salas, além de a segurança ficar comprometida. Com as ações do Proacre, a escola ganhou outra cara, os alunos sentem prazer em vir para a escola, cuidam daqui como se fosse a casa deles”, revela a gestora Ana Melo.

Garantir uma educação de qualidade a todos tem sido uma das prioridades do Governo do Estado nos últimos anos. Isso vem se legitimando quando visualizamos escolas como a Dr. Demóstenes Rodrigues, localizada no Alto Rio Tarauacá, atendendo 128 alunos que antes precisavam passar 15 horas viajando de canoa para chegar até a escola na cidade.

De acordo com a gestora da Escola Erclícia Feitosa, as ações desse projeto não alcançaram somente os alunos, mas toda a comunidade se sentiu contemplada com a reforma, aquisição de equipamento e auxílio na efetivação da autonomia da gestão escolar. “Uma escola organizada, com mobiliários novos, ampliação de salas, pintura. Foram inovações na estrutura física, mas que elevaram a autoestima dos alunos e da comunidade, que tem a escola como uma instituição que representa o Estado aqui na zona rural”, declara Giselle Gadelha, gestora da unidade de ensino.

Resultados esperados

Serão atendidas pelo programa 708 escolas rurais, sendo 283 estaduais e 425 municipais. A previsão de descentralização de recursos é de aproximadamente R$ 18 milhões, transferidos exclusivamente aos Conselhos e/ou Consórcios Escolares.

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