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Representantes dos Estados apresentaram projetos e programas que são desenvolvidos em suas cidades (Foto: Assessoria Sedens)
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Autoridades estaduais florestais dos sete Estados que compõem a Amazônia Legal, juntamente com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), sentam por dois dias, em Rio Branco, para debater medidas para melhorar e aperfeiçoar a gestão das florestas públicas da Amazônia. O encontro começou na quinta-feira, 9, e continua nesta sexta-feira, 10, no auditório da Biblioteca da Floresta.
Segundo Antonio Carlos Hummel, diretor-presidente do SFB, mesmo com os avanços que o setor obteve nos últimos anos é consenso entre as autoridades florestais que a área é carente de políticas públicas de fomento à produção sustentável. Ele acredita que seja em razão da priorização de mecanismos de comando e controle, no caso de florestas nativas.
Outros fatores negativos apresentados por Hummel é quanto “aos regramentos confusos e burocráticos, sobreposição de competências entre órgãos, falta de regularização fundiária e ambiental, estatísticas embaralhadas e com a falta de um endereço de interlocução na esfera federal e mesmo estadual (ou a multiplicidade desses endereços), de transparência e de diretrizes políticas que norteiem ações sinérgicas entre diferentes órgãos e entes federados”.
Diante destes fatores, que na visão das autoridades florestais emperram o desenvolvimento sustentável das florestas públicas da Amazônia Brasileira, pretende-se nesse primeiro seminário criar um espaço de diálogo e articulação, para que juntos possam unir forças para definirem políticas públicas convergentes e de ações estruturantes para o fortalecimento de uma economia florestal e das instituições, que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento florestal da região.
