Durante o mês de setembro, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), visando diminuir a incidência de casos de presos infectados com o bacilo da tuberculose, solicitou a presença de profissionais do Departamento de Vigilância Epidemiológica do município para a realização dos exames de prevenção da doença. A atividade tem duração de um mês e contemplará todos os presos das unidades de Rio Branco.
Inicialmente, a equipe de saúde do município realizou um treinamento com os servidores da Unidade de Saúde do Complexo Penitenciário de Rio Branco. A intenção é de que nas próximas vezes esse acompanhamento seja feitos por servidores do instituto. Em seguida, os agentes capacitados, junto com a equipe epidemiológica do município, iniciaram no dia 10 deste mês, nas Unidades de Regime Fechado, os atendimentos aos presos.
Para o coordenador municipal do Programa de Controle da Tuberculose, Francisco Costa, fazer o controle de uma doença como a tuberculose dentro dos estabelecimentos penais é muito importante no sentido de prevenir e descobrir precocemente os casos suspeitos. “Quanto mais cedo forem descobertos o surgimento de sintomas e a portabilidade do bacilo responsável pela tuberculose, maiores são as chances de sucesso no tratamento, controle social da doença e no processo de cura”, explica o coordenador.
Os exames acontecem durante toda a semana. Primeiramente é feita a prova tuberculínica, que é indicada como método auxiliar no diagnóstico da tuberculose. Havendo reação à substância, tem-se o indicativo de contato com o bacilo da tuberculose, mas não é o suficiente para o diagnóstico da doença. Os presos que tiveram reação à substância são selecionados de imediato para um consulta, na qual farão o exame de coleta da amostra de escarro para, se necessário iniciarem o tratamento.
