Presos de Tarauacá são contemplados com ação de saúde alusiva ao Novembro Azul

Dando sequência ao cronograma de ações voltadas à saúde do homem, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) realizou na quinta-feira, 19, e sexta-feira, 20, um mutirão de atendimento aos presos da Unidade Penitenciária Moacir Prado, em Tarauacá. A ação alusiva ao Novembro Azul contou com a parceria da Secretaria de Saúde do município.

Durante os dois dias, 410 detentos passaram por aferição de pressão e glicemia, atendimentos odontológicos e exame de PSA – teste específico para o diagnóstico de câncer de próstata. Além disso, os pacientes também receberam orientações sobre as formas de identificação, prevenção e combate à doença.

Detentos passaram por aferição de pressão e glicemia, atendimentos odontológicos e exame de PSA Foto: Iapen/AC

Um projeto foi elaborado no âmbito da Unidade para avaliar as condições de saúde dos detentos. O objetivo é conhecer o panorama clínico quanto ao processo de doenças como hipertensão e diabetes dentro da comunidade prisional. Desta forma será possível traçar estratégias de enfrentamento da problemática.

“Uma vez que são doenças crônicas, é necessário que se faça o controle periódico para que esses detentos não venham a ter possíveis manifestações clínicas decorrentes de tais enfermidades, como um AVC, perda de visão ou outras doenças”, destacou o enfermeiro do presídio, Derkian Galvão.

Para o presidente do Iapen, Arlenilson Cunha, a relevância da ação se traduz em qualidade de vida, por meio dos cuidados com a saúde. “Parabenizo a equipe do Iapen em Tarauacá pela ação desenvolvida e também a Secretaria Municipal de Saúde do município pela parceria. Uma ação relevante que garante assistência à saúde dos apenados”, disse.

O diretor da unidade, Claudecir Sousa, ressaltou que o mutirão também possibilita a redução de custos para o estado, diante da logística necessária para encaminhar detentos até uma unidade de saúde externa ao cárcere. “Para que um preso seja encaminhado até uma unidade básica de saúde para realizar esses atendimentos que aconteceram aqui nessa ação, é necessário toda uma logística que envolve questões de segurança e financeira. Com o atendimento sendo realizado na própria unidade, reduzimos os risco à população e os gastos com o transporte dos apenados”, afirmou.

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