Presidente do Imac participa do programa Fala Secretário

O diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Fernando Lima, foi o entrevistado do programa Fala Secretário desta terça-feira, 10, transmitido ao vivo pelo Sistema Público de Comunicação. O bate-papo abordou questões relacionadas ao licenciamento e fiscalização de áreas urbanas e rurais do Estado.

Na ocasião, o presidente esclareceu à população como funciona o trabalho dos órgãos ambientais e a importância da colaboração da comunidade, em geral. “Nós consideramos as comunidades como os principais agentes ambientais, a ajuda do povo tem sido a grande vitória do Estado, que aliada às políticas públicas e graças a abertura que temos junto aos sindicatos rurais, tem possibilitado que o Imac tenha êxito a cada ano em manter o controle dos focos de calor”, comenta.

Em consequência do verão amazônico, o número de focos de calor aumenta, principalmente levando-se em consideração os ventos fortes e umidade do ar muito baixa. Para dar uma resposta mais eficaz a essa realidade, o Instituto atua em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), que tem um olhar especial para as propriedades urbanas, enquanto o Imac mantém o olhar voltado para a zona rural. Vale ressaltar o apoio do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil que atuam diretamente no combate às queimadas urbanas.

Para identificar as áreas de desmatamento, o Imac faz sobrevoos por todo o estado. Além dos sobrevoos de rotina para complementar as imagens de satélite, eles também são realizados mediante denúncias da população. Uma vez identificadas, as áreas são pontuadas para gerar os mapas e, em seguida, as equipes entram em ação para coibir. “Onde existe desmatamento, provavelmente haverá queimada e nós estamos atentos a isso”, explica.

O Imac também possui núcleos no interior do Acre. Equipes de engenheiros agrônomos e florestais garantem o suporte em diferentes regionais. Outra finalidade do órgão é manter a fiscalização dos recursos hídricos para todos os fins. Por exemplo, o produtor que desejar entrar para o ramo da piscicultura, antes deve emitir a outorga, licença que lhe dá o direito de produzir seus alevinos. “Nesse sentido, o Instituto faz o monitoramento e colabora com o programa de piscicultura do Estado, que tem tudo para tornar-se um modelo para todo o Brasil”, frisa Fernando.

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