Presidente do Iapen participa de visita técnica em penitenciárias catarinenses

A visita tem como objetivo expandir as atividades laborais nos presídios do país

 Em agenda com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC), Lucas Gomes, participou, entre os dias 14 e 17 de maio, de visitas técnicas às penitenciárias de Santa Catarina. O principal foco das visitas é incentivar a expansão das atividades laborais nas penitenciárias do país.

As visitas contaram com a presença de representantes de nove estados, que tiveram a oportunidade de visualizar a possibilidade da ressocialização por meio do trabalho. No caso de Santa Catarina, as atividades laborais dos reeducandos funcionam tanto como estratégia de segurança quanto como instrumento de reinserção social.

Na região, o convênio com as empresas gera renda aos presos e familiares e auxilia no custeio das despesas do Estado durante o período de reclusão dos reeducandos. “Várias coisas são produzidas dentro das unidades prisionais com investimento da iniciativa privada e que acabam utilizando a mão de obra dos apenados, que demonstram uma produtividade na faixa de um terço a mais”, disse o presidente do Iapen, Lucas Gomes.

Trabalhador apenado em fábrica; renda do trabalho deles é direcionada ao fundo rotativo (Foto: divulgação)

Gomes ressaltou que essa foi uma experiência extraordinária, onde foi possível conhecer a realidade de unidades nas quais 100% dos presos trabalham. “Várias indústrias se instalaram nessas unidades e empregam os presos. Eu também tive a oportunidade de conhecer o fundo rotativo, que é regulamentado aqui no estado de Santa Catariana. É algo que a gente pretende também regulamentar a nível de Acre e chamar as empresas para que utilizem essa mão de obra”, afirmou.

O fundo rotativo direciona 25% da renda obtida com o trabalho dos apenados para a melhoria do Sistema Penitenciário, o que fomenta essas atividades laborais. 25% vai para o preso, 25% para a família e os outros 25% viram fundo para que, quando o preso sair do Sistema, ele tenha um recurso até que se estabilize.

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