Em agenda oficial no Acre, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, conheceu um pouco mais das políticas ambientais do Acre e a estrutura tecnológica do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) para realização do monitoramento ambiental.
A apresentação, realizada na sexta-feira, 31, foi conduzida pela diretora executiva da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Vera Reis Brown, e contou com a contribuição de profissionais especializados no uso das tecnologias e plataformas de monitoramento.
Vera Reis detalhou o importante papel da Sala de Situação e Monitoramento Hidrometeorológico, da Unidade Central de Geoprocessamento (Ucegeo), do Escritório Técnico de Gestão do Cadastro Ambiental Rural e do Programa de Regularização Ambiental (CAR/PRA), além da Divisão de Geoprocessamento do Instituto de Meio Ambiente (Imac), que integram o Cigma.
Ao longo da apresentação, o presidente do BNDES ficou a par também do processo de coleta de dados voltados para o monitoramento de indicadores de queimadas, do sistema de alerta antecipado e como toda essa tecnologia, disponibilizada pelo Cigma, auxilia gestores estaduais e municipais na elaboração de ações estratégicas.
“Fiquei muito impressionado com o Cigma, particularmente não conheço essa estrutura em outros estados aqui da região Norte. Ficou clara a evolução tecnológica com dados de imagem, drones e inteligência artificial, que vão mudar completamente a forma da gente interagir, monitorar e explorar o meio ambiente”, relatou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
“Tivemos mais que uma apresentação, tivemos um diálogo para eles conhecerem toda essa dinâmica de trabalho que temos disponível no Cigma, que será levado também às regionais do Acre. Apresentamos ainda o processo de concessão nas florestas públicas e falamos da Lei Florestal Estadual, que está em fase de análise junto à Assembleia Legislativa”, explica Vera Reis..
Ela mencionou ainda o suporte que o BNDES já deu ao estado para efeitos de monitoramento como, por exemplo, as estações meteorológicas financiadas pelo banco. “Eles ficaram muito felizes de saber que essas estações ainda estão em funcionamento e que complementa o monitoramento hidrometereológico realizado com o suporte da Agência Nacional de Águas e Saneamento Ambiental – ANA e mostramos que, na verdade, utilizamos aqui uma tecnologia com todos os recursos livres, sem custos elevados. Temos uma parceria muito forte com instituições nacionais e internacionais que permite o treinamento de técnicos e facilita obtenção de dados, informações e interpretações”, finalizou.