Para trocar ideias sobre a turnê do Encantoria, espetáculo do Grupo Experimental de Teatro de Rua e Floresta Vivarte, e também conhecer de perto as atividades que estão sendo desenvolvidas pelo Ponto de Cultura, a presidente da FEM, Francis Mary Alves de Lima, visitou o local no último fim de semana. O grupo aproveitou para mostrar onde são desenvolvidas as oficinas nas várias áreas, além do palco para apresentações de outros projetos de grupos visitantes.
“Esse é o momento de conhecer o que os grupos estão desenvolvendo mais de perto, uma troca muito positiva. Assim como o Vivarte, iremos visitar outros espaços para intensificar essas parcerias, bem como para a troca de ideias e projetos. É um acolhimento, pois a cada encontro percebemos a diversidade cultural que cada grupo traz em sua essência, além de perceber que seus projetos são uma espécie de ‘do-in’ desse fazer cultural”, explicou Francis Mary.
O Grupo Experimental de Teatro de Rua e Floresta Vivarte põe na estrada o espetáculo Encantoria, que percorrerá de ônibus cinco municípios: Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima. O Vivarte pretende ocupar as principais praças e espaços abertos dessas localidades. O ônibus foi adquirido com recursos do Programa Pontos de Cultura do Pronasci e do Estado do Acre, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), já que o espetáculo é financiado pelo Fundo Estadual de Cultura da FEM.
Além do espetáculo Encantoria, o grupo apresentou o projeto para a realização do Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua. O Vivarte receberá em seu espaço Casa de Cultura Vivarte, localizado na Transacreana, cerca de duzentos artistas de rua de vários grupos do Brasil, onde durante oito dias serão realizados debates, troca de experiências, mostras e oficinas.
“A ideia é que a FEM seja nossa parceira nesse encontro que está previsto para acontecer em agosto, mês em que o Vivarte completará 14 anos de criação”, explicou Maria Rita, diretora do grupo.
Sobre o Encantoria
O grupo de brincantes sai a passeio pela floresta e é surpreendido por uma visita inesperada. De repente, eis que aparece “Loa”, um ser encantado das matas, que traz consigo um universo mágico e místico, abrindo ao público um livro de lendas e mistérios e trazendo personagens para contar e encenar suas histórias. O grupo faz um passeio pelo imaginário dos povos da Amazônia, entre histórias como a do Boto, do Uirapuru, do Curupira, e junto, um misto de cânticos, danças e histórias.