Prazo de imunização do rebanho contra febre aftosa termina dia 15 de junho

Há 13 anos o Acre comemora a marca livre de aftosa com vacinação. Para continuar garantindo que o rebanho bovino do Estado tenha uma carne de qualidade e livre da doença, são desenvolvidas anualmente campanhas de vacinação por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) para conscientização com os criadores e pecuaristas.

Este ano a vacinação é realizada em duas etapas: maio e novembro. Porém, neste primeiro período, houve a prorrogação até 15 de junho. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), os estados de Acre e Rondônia estão livres da febre aftosa. Portanto, as doses das vacinas serão disponibilizadas até março de 2019.

Idaf, Seap, Amac, Seaprof e outros órgãos parceiros traçam estrategias para conscientizar produtores de gado a não perderem o prazo de vacinação do rebanho (Foto: Marcelo Torres)

Pensando em organizar todo o calendário das próximas etapas de vacinação, o governo do Acre, por meio do Idaf, começou a organizar uma campanha com os órgãos parceiros para que toda a classe de produtores de bovinos e bubalinos esteja consciente a não perder o prazo de imunização do rebanho.

“Atualmente temos cerca de 1,2 milhão de bovinos e bubalinos que recebem as vacinas todos os anos, garantindo assim que o gado acreano esteja livre da aftosa, mas para que tenhamos esse sucesso, que segue há mais de 10 anos, o governo desenvolve políticas públicas de incentivo ao setor”, destacou o diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiroz.

Queiroz diz ainda que a retirada da vacina, prevista para o próximo ano depois do calendário vacinal de maio, reflete todo o esforço do governo em consonância com o setor privado, que desde 2005 desenvolve um trabalho sério e de qualidade para que todo o rebanho esteja livre da aftosa.

Para o coordenador estadual do Programa da Febre Aftosa, Jean Carlos Torres, a meta de segurança vacinal em todo o estado já foi cumprida.

“O próximo desafio é trabalhar sem a vacina, já que vamos necessitar do maior apoio dos setores privados e produtivos”, declara Torres. O produtor rural fez sua parte. Estamos há quase 18 anos sem foco de febre aftosa no estado. Segundo a OIE, o Brasil é livre da doença em todo seu território, sendo um dos maiores exportadores de carne bovina. Os países que compram a nossa carne questionam por que continuar a vacinação se não existe mais a doença”, disse Torres.

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