Pular quatro noites de carnaval seguidas não é para qualquer um: É preciso repor as energias o tempo todo. Mas no ‘Carnaval Legal Que Só’ o folião acreano tem um espaço disponível para isso. São 80 boxes de alimentação dentro da Amadeo Barbosa. E do lado de fora, 250 ambulantes também aproveitam a maior festa popular do Brasil para lucrar vendendo alimentos e bebidas.
Boxes e ambulantes oferecem quase a mesma coisa: Cerveja, água, refrigerantes, pratos feitos, salgados e lanches rápidos. Para fazer parte da área interna da festa de carnaval, os responsáveis foram organizados pela Fundação Elias Mansour (FEM), devidamente sorteados e orientados.
Entre os itens mais consumidos estão os populares copos de “cerveja suja” e salgados. “Os lanches rápidos são os que mais estão saindo”, conta a empresária Maria das Graças, que também traz seu negócio pela primeira vez para o ‘Carnaval Legal Que Só’. Este ano, muitos boxes estão oferecendo aos clientes a opção de uso do cartão de crédito.
Para a empresária Help, o movimento nos primeiros dias foi mais fraco que em anos anteriores e a explicação, para ela, está no momento difícil que passa a cidade de Rio Branco com a cheia do Rio Acre. “Seria pior se o carnaval tivesse sido cancelado. Nós nos solidarizamos com as vítimas, mas as pessoas que vieram pra cá se programaram, fizeram dívidas. O lucro pode não ser muito grande, mas também não teremos prejuízo”.
A Secretaria de Turismo foi responsável por capacitar os 250 ambulantes que estão vendendo produtos nas áreas ao redor da Avenida. Eles receberam cursos de sensibilização turística, qualidade no atendimento e boas práticas na manipulação de alimentos. A capacitação foi feita em parceria com o Instituto Dom Moacyr (IDM).