Por trás dos desfiles tem muito treino

Estudantes que participaram do Concurso de Bandas e Fanfarras recebem capacitação

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Bom desempenho na avenida depende de treino e dedicação (Foto: Mardilson Gomes/SEE)

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Professora Priscila Veiga ensinou técnicas corporais para balizas (Foto: Mardilson Gomes/SEE)

Buscando qualificar os alunos que participam do concurso de Bandas e Fanfarras, a Abanfacre, em parceria com a SEE, realiza cursos de Baliza, Coreografia, Mor e Técnicas em Percussão (Marching Percusion).

São 100 alunos matriculados que estão sendo habilitados a realizar a cada dia no meio das bandas e fanfarras e nas escolas um trabalho dentro dos padrões exigidos pela Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras (CNBF), que é a instituição que orienta as associações de todo o Brasil. O objetivo da formação é a reciclagem e aperfeiçoamento de professores e alunos que desenvolvem esse meio de cultura.

O Presidente da Associação de Bandas e Fanfarras, Leandro Muniz informou que as ações da instituição não se limitam apenas ao festival. "Teremos quatro work shops realizado pela empresa Yamaha, no mês de novembro vamos realizar mais dois curso na área de regência e sopros para os instrutores das bandas e fanfarras e para encerramento do ano iremos promover um concerto de natal na nossa cidade", explica o presidente.

O curso de Baliza foi ministrado pela professora Priscila Veiga de São Paulo, com carga horária de 30h. O de coreógrafo e mor foram os professores Wander Nogueira e Saimon Garcia do Rio de Janeiro, e o de técnicas em percussão, foi o professor Carlos Eduardo de São Paulo. As oficinas tiveram início no dia 09, terça-feira, e o encerramento é no domingo, 15.

Para Eldyne de OIiveira, aluna da escola Sebastião Pedrosa, manter esta tradição cultural nas unidades de ensino é um estímulo para aprendizagem e integração dos alunos nas atividades escolares. "Me sinto uma pessoa necessária na escola ao participando de eventos como este, estamos aprendendo detalhes específicos como marcha alta, postura, alinhamento, e isso gera um maior interesse para a área", comenta Eldyne, 16 anos que cursa o 3º ano do Ensino Médio.

Nas oficinas de Corpo Coreográfico e Mor estão sendo trabalhadas técnicas de postura e ritmo do aluno, a parte técnica da coreografia e estética visual de grupo. Para um dos oficineiros e jurado do Concurso de Bandas e Fanfarras, Saimon Garcia, a meta do curso é enquadrar o Acre dentro do regulamento da CNBF (Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras). "Trabalho há 15 anos nessa área e foi no Acre que vi a maior estrutura esta ação e onde percebi um grande envolvimento da comunidade participante e apreciadora desta cultura", comenta Garcia.

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