Ponte do Juruá: empresas licitantes vistoriam local da obra

Abertura das propostas será nesta sexta-feira, 20

vistoria.jpg

Representante do Deracre em Cruzeiro do Sul com representantes das empresas licitantes (Foto: Onofre Brito/Secom)

Representantes das quatro empresas que estão em disputa na licitação para construir a ponte sobre o Rio Juruá e a variante (trecho que liga a ponte à BR-364) em Cruzeiro do Sul fizeram nesta quarta-feira, 18, uma vistoria técnica ao local das obras, acompanhados do representante do Deracre em Cruzeiro do Sul, Josinaldo Batista Ferreira.

Como explicou Ferreira, já no próximo dia 20 será a abertura das propostas das empresas para execução da obra e o objetivo da vistoria é mostrar aos candidatos as peculiaridades da região e a logística para transporte de material, para que as empresas ainda possam fazer as últimas avaliações em suas propostas. 

As empresas que estão disputando a construção da ponte são a Canter, de Belo Horizonte (MG), a Construbase, de São Paulo, a Construtora Cidade de Porto Alegre (RS) e a Construtora Delta, do Rio de Janeiro.

Elas disputam a construção da ponte com 550 metros (será a maior do Acre) e a variante com os acessos que totalizam 12,4 km, tudo orçado em R$ 122 milhões. Segundo Josinaldo, o preço pode diminuir dependendo das propostas. A ponte do Juruá é uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em tempo de cortes orçamentários, a insistência do Governo do Acre e da bancada federal do Estado fez com que o presidente Lula garantisse os recursos para essas duas obras fundamentais para a integração acreana. A conclusão da obra está prevista para 2010.

Após a abertura das propostas no dia 20, as empresas perdedoras que se sentirem prejudicadas terão um mês para recorrer. Após esse prazo, o governador Binho Marques deverá homologar o resultado da licitação. Em seguida vem a ordem de serviço, devendo as obas começarem em junho.

Até lá, o governo do Estado já deverá ter resolvido a situação dos moradores da Lagoa e do Miritizal, bairros que sofrerão os impactos da construção da obra. Um pequeno conjunto habitacional foi construído para abrigar moradores do Bairro da Lagoa e ainda neste mês deverá começar a remoção de algumas famílias. O Governo montou também um escritório próximo ao canteiro de obras, onde será discutido, caso a caso, o que fazer com os impactados pela construção. O escritório terá um advogado e um assistente social para atender todas as famílias.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter